Maio | 2025

Grande Prêmio São Paulo – apresentação 04/05/2025 - 09h38min Internet GP SÃO PAULO, SEMPRE UM PÁREO HISTÓRICO E ENCANTADOR     Os tempos são difíceis para o turfe nacional. O nosso rebanho de equinos, fica cada vez mais reduzido, e nos traz problemas, ano após ano. Ser dirigente de turfe, na atualidade, provoca crise de ansiedade. E, nos aficionados, até momentos de síndrome do pânico, para encontrar soluções. Nada melhor do que ter um Grande Prêmio São Paulo pela frente para encontrar a alegria de viver, e achar saídas para os problemas. Vale lembrar, que logo depois, teremos o Grande Prêmio Brasil, para o turfista de escol, aquele que ama de verdade o esporte, se revigorar, e encontrar aqueles preciosos momentos de alegria que o fazem ser um ser humano especial. Só turfista sabe entender o que é ser turfista. Somos pessoas especiais, que amam tanto estes puros–sangues, animais tão especiais, que só este sentimento vale tudo nesta vida. Estamos todos juntos neste barco. E hoje à tarde, viveremos juntos esta emoção que só nós turfistas podemos sentir na alma. Algum criador, proprietário, treinador, ou jóquei do um puro–sangue de corrida viverá a emoção de ganhar o Grande Prêmio São Paulo.      Eu já vivi a emoção de vários GPs São Paulo nestes meus 66 anos de vida. Pude sentir a emoção dos triunfos de Bretagne e Cisplatine, da Fazenda Mondesir, conduzidas pelo freio Gonçalino Feijó de Almeida, o Goncinha, e presenciar as lágrimas de Antônio Joaquim Peixoto de Castro, o Totão. Estava em Cidade Jardim, quando o inesquecível Much Better, do Stud TNT, de Gonçalo Torrealba, chegou a conquista, em 1994, e o público turfista, desnorteado, com a morte de Ayrton Senna, não sabia o que fazer nesta vida. Jorge Ricardo e João Maciel, não sabiam bem o que fazer. Chorar de alegria pelo primeiro triunfo pessoal na importante prova, ou derramar as lágrimas pela perda do maior ídolo do esporte no país. Uma prova tão histórica, tão emblemática, como o Grande Prêmio São Paulo, faz a gente pensar. E todos nós temos o direito de chorar hoje à tarde. Uns de alegria, por a ter conquistado. Outros pela frustração de ter de esperar mais um ano, para tentar outra vez. O certo mesmo é que ninguém que ama o turfe de paixão tem o direito de ficar indiferente a um páreo desta notoriedade história. Nem mesmo aqueles que tentam de forma diuturna prejudicar o Jockey Club de São Paulo. Não são pessoas. São Vermes. Paulo Gama

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