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Colunista:

Floreando, por Milton Lodi
30/12/2010 - 11h33min

Haras à venda em Kentucky

Quando da Breeders’ Cup de 2010, realizada no Hipódromo de Churchill Downs, em Louisville, Estado de Kentucky, a hipóloga brasileira Mayra Frederico foi convidada pelos norte–americanos para presenciar o grande evento. Mayra Frederico foi um dos dois únicos veterinários sul–americanos escolhidos (o outro foi também brasileiro Fabrício Buffolo, que após terminar o curso de dois anos foi contratado pela Darley, fez um estágio em Newmarket e hoje é o ponto de referência do Darley Stud nos Estados Unidos, onde mora), e fez o melhor e mais completo curso no mundo sobre os aspectos do cavalo de corrida como reprodução, criação, cuida, manejo, doma, treinamento para corridas acompanhando os melhores treinadores, regulamentos, acompanhando pessoalmente as vidas nos haras e nos hipódromos e centros de treinamento, ampliando os seus conhecimentos no complexo mundo dos cavalos de corrida, nos Estados Unidos, Inglaterra, Austrália e Dubai. Foram dois preciosos anos patrocinados pelo Sheikh Mohammed, e Mayra Frederico formou–se na primeira turma do tal curso, e voltou para o Brasil, hoje prestando os seus serviços técnicos na Superintendência da Secretaria da Comissão de Corridas do Jockey Club Brasileiro. O seu círculo de relações e conhecimentos é grande, e quando vem gente de fora para conhecer detalhes do turfe brasileiro, ela é sempre procurada.

Quando de sua ida a convite para assistir o espetacular evento turfístico em Kentucky, Mayra Frederico se deparou com as fortes conseqüências do enorme problema econômico–financeiro daquele país. Em ambiente de grandes perdas de mercado, com os preços em vertiginosa queda, e más perspectivas a  curto e médio prazos, em um clima geral de apreensão, um dos detalhes mais significativos  é o da oferta de venda de cerca de 400 (quatrocentos) haras só em Kentucky. Para que se tenha uma idéia, tornando–se como epicentro o ponto central da cidade de Lexington, a segunda cidade do estado e principal centro de criação de cavalos de corrida dos Estados Unidos, em um círculo com raio de 80 Km (50 milhas), os haras dentro desse círculo têm aproximadamente 700 (setecentos) garanhões, quase o dobro do que temos no Brasil todo. As más noticias de lá que já tinham aqui chegado foram confirmadas pela hipóloga brasileira, que trouxe um folheto publicitário de dois corretores imobiliários com ofertas detalhadas de 27 dos cerca de 400 haras à venda.

As áreas oferecidas no tal folheto variam de 5 a 899 acres (cada acre tem aproximadamente 4 mil metros quadrados, representando 40% de um hectare, que tem 10 mil metros quadrados). Os preços naturalmente variam de acordo com os tamanhos das áreas, com o que foi implantado nas propriedades e as distâncias das cidades mais próximas. O total das 27 áreas oferecidas no folheto é de 3.121 acres (12.484.000 metros quadrados ou 1.248,4 hectares) pelo total de 10.303.432 dólares. Algumas áreas são oferecidas com preços por acre, que a grosso modo variam por volta de 10 mil dólares, o que daria uns 25 mil dólares por hectare (pouco mais de 45 mil reais). Esses valores são apenas ilustrativos, pois áreas muito diferentes não podem ter valores iguais ou semelhantes. Repito, são números apenas ilustrativos.

Alguns detalhes têm que ser ressaltados. Por exemplo, em números aproximados, um acre é igual a 40% de um hectare, o  que quer dizer que 2,5 acres são um hectare. Cada haras tem suas próprias características e embora as pastagens sejam equivalentes, é uma especial zona de terras de alta qualidade para a criação de cavalo de corrida, há moradias mais luxuosas que outras, construções de tipos e qualidades diferentes, cada um é cada um, além do que a maior ou menor distância da cidade de Lexington também influência nos preços, ficam a 5 minutos da cidade é diferente de 50 ou mais quilômetros. Mas em termos gerais, apenas para se ter uma idéia, aí vão algumas outras informações:

a)      As 27 áreas (haras) ofertadas no tal folheto publicitário, assim como as demais que alcançam cerca de 400 (quatrocentos) haras, ficam no coração da criação norte–americana, o Estado de Kentucky.

b)      Assim como no Brasil toma–se como base uma reprodutora (só ou com produto ao pé) por 2,5 hectares, nos Estados Unidos (Kentucky) o cálculo é de um acre (40% de um hectare) por cabeça. A alta qualidade das especialíssimas terras em tese, a dita proporção. Na verdade, o espírito altamente comercial norte–americano leva muitas e muitas vezes a exageros, à uma superlotação. Sem de forma alguma pretender comparar as terras de Kentucky com as do sul do Rio Grande do Sul, pois são dois ambientes com diferenças de solo, de água, de clima (índices pluviométricos, regularidade ou não das chuvas , calor e/ou frio com picos extremos, etc), o que se vê na prática é que os haras gaúchos que anualmente fazem uma adubação apenas superficial para corrigir o natural desgaste (pisoteio, etc) com isso mantendo as esplêndidas condições das pastagens (consorciadas com gramíneas e leguminosas), são de altíssimo padrão internacional, no nível das boas da Argentina, do Uruguai, do Chile, de Kentucky, da Irlanda e da Normandia, dentre outras. Os manejos nas diferentes regiões também influem no resultado da criação, e quer me parecer que áreas menores e eventualmente não sendo habitualmente corrigidas passam a exigir químicas com medicamentos, que não podem influir tão bem na criação como os naturais. Além disso, há de se notar que um animal por 4 mil metros quadrados é só nos Estados Unidos.

Penso voltar ao assunto.



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