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Colunista:

Provas de Grupo, por Ivamar
22/04/2009 - 18h12min

Gibson, a consagração de Roi Normand
 

No feriado de terça–feira, dia 21, na grama do Hipódromo da Gávea, Rio de Janeiro, foi disputada uma das duas carreiras mais importantes do turfe carioca (ao lado do GP Brasil), o GP Cruzeiro do Sul (GI), correspondente local do Derby de Epsom, terceira etapa da Tríplice Coroa, para produtos de 3 anos (nenhuma potranca foi inscrita), em 2.400 metros, como em todo turfe que se preza.  

Debaixo de tempestade, com visibilidade prejudicada, GIBSON, demonstrando perfeita adaptação ao percurso, foi um brilhante vencedor. Surpreendeu LE ROI SÂ’AMUSE (Roi Normand), um excelente segundo colocado, o mesmo acontecendo com o terceiro, ENGAGING (Arambaré). ROMAN HEIGHTS e RICH AND FAMOUS, filhos de Know Heights, completaram o marcador. O jóquei de Uragano Point correu destribado em quase todo o percurso, e Negro da Gaita fracassou.

Criação do Haras Santa Ana do Rio Grande e propriedade do Stud Estrela Energia, o ganhador foi dirigido por Dalto Duarte, em substituição a Jorge Leme, com problemas de saúde, e é treinado por Givanildo Duarte. A distância foi percorrida em 2Â’35”69, na pista encharcada, sendo sua quarta vitória, segunda de grupo, em 10 apresentações.

Roi Normand, pai do vencedor, do segundo colocado e também de incontáveis ótimos corredores como Super Power, Riboletta, Redattore, Magnum Opus, Glaire, Naturista, Pototó, um dos melhores reprodutores da criação brasileira e recentemente desaparecido, descende do fenômeno Phalaris, por via paterna, ramo de Sickle, Unbreakable, Polynesian, Native Dancer, Raise A Native, Exclusive Native, Roi Normand.

Gibson é irmão inteiro de Nitidezza e materno de Luzette. Sua linha materna, uma das mais bem–sucedidas do Haras Santa Ana do Rio Grande, remonta à argentina Gambuesa (Jerry Honor) e a ela pertencem Good Time, Good Bloke, Refinada, Bat Materson, Imperatriz Vivi, Prince Ali, Lindezza, Brazov, French Opera, Amor Eterno etc.

Estrela Anki, triunfo sensacional

Também no Hipódromo da Gávea, no mesmo dia, foi realizada a terceira prova da Tríplice Coroa de potrancas, o GP Zélia Gonzaga Peixoto de Castro (GI), em 2.400 metros, na grama pesada.

Êxito espetacular de ESTRELA ANKI (Thignon Lafré e Marne La Coquette, por Effervescing) que, num lance de rara felicidade do piloto Marcelo Almeida (que substituiu Jorge Leme), foi lançada por dentro, depois de correr em último durante quase todo o percurso, aproveitando, assim, providencial passagem para atropelar junto à cerca. Levou enorme vantagem sobre as rivais, que corriam abertas. SMILE JENNY (Wild Event), apesar de perder o título teve ótima atuação ao formar a dupla, enquanto SAGACITÁ (Redattore), agarrada, terminou em terceiro. Três excelentes apresentações. TANTA HONRA (Crimson Tide) e LAST BET (Know Heights), próximas, chegaram a seguir. O jóquei da quinta colocada reclamou do da quarta, mas o páreo foi confirmado.

Estrela Anki, criada no Haras São José da Serra, como Sagacitá, pertence ao bem sucedido Stud Estrela Energia. Treinada por Givanildo Duarte, assinalou 2Â’31”65. Foi a terceira vitória, primeira clássica, em nove atuações.

Thignon Lafré, pai da vencedora, esplêndido corredor e líder de sua geração, mesmo com menos oportunidades do que deveria ter, provou sua qualidade como semental, não fosse pai de Roxinho, Thignon Boy, Ballxiza e Valiantness, entre outros. Henri Le Balafré, do qual descende, foi um dos melhores reprodutores que serviram na criação brasileira (conforme atestam Fantastic Dancer, Ken Graf, Outra Arumba, Pour Henri, Quintus Ferus, Henry Junior, Ojotabê etc). Pertencem à linhagem quase extinta de Hurry On, da seguinte maneira: Thignon Lafré, Henri Le Balafré, Sassafras (pai de Baynoun), Sheshoon, Precipitation, Hurry On.

Time For Fun no rumo do São Paulo

Ainda na Gávea, mas domingo, foi corrido o GP João Borges Filho (corretamente classificado como Grupo II), para produtos de 3 anos e mais idade, na pista de grama e distância do Derby.  

Firmando–se como melhor cavalo de 4 anos treinado no Rio, TIME FOR FUN (Yagli e Tarradine, por New Colony) obteve um triunfo categórico, por mais de dois corpos. Em segundo terminou SINGSING GUIDE (Crimson Tide), da mesma idade, responsável pelo trem da carreira e que resistiu, no final, ao ataque de JEUNE–TURC (Know Heights), também de 4 anos. DEAR–EST (Fantastic Dancer), de 5 anos, e MIRASSOL (Blush Rambler), de 3, completaram o placar.

Time For Fun, criação do Haras São José da Serra e propriedade do Stud Yatasto, teve como piloto Marcello Cardoso e foi apresentado por Leandro Guignoni. Tempo: 2Â’28”02, na pista leve. Chegou à sétima vitória, quinta clássica, em 18 apresentações.

Mr.Nedawi, outro que se habilita para o São Paulo

Sábado, 18, foi disputado em Cidade Jardim o importante GP Oswaldo Aranha (GIII), para produtos de 3 anos e mais idade.

A razão de sua importância é simples: na grama e em 2.400 metros, reúne os melhores corredores treinados em São Paulo. Ou seja, o ganhador pode ser visto como o verdadeiro “rei da raia paulista” (enquanto o do GP São Paulo, que recebe inscrições de paulistas e cariocas, como “rei das pistas brasileiras”).

Em final emocionante, a difícil vitória pertenceu ao 4 anos MR. NEDAWI (Nedawi e Cryptic Crucial, por Cryptoclearance), sobre BIÓLOGO (Vettori), da mesma idade, e QUADRIBALL (P.T. Indy), um ano mais novo. As diferenças foram cabeça e pescoço. BAIN DOUCHE (Know Heights) e GALOPE FORTE (Roi Normand), ambos também de 4 anos, completaram o resultado.

Criação do Haras Old Friends Ltda. e propriedade do Stud Hole In One, obteve o segundo êxito de grupo. Teve a condução de Francisco Leandro, sendo treinado por João Gabriel Costa. Tempo: 2Â’27”802, na pista macia, com cerca móvel.

Special Class: grande exibição

No Hipódromo da Gávea, na terça–feira, aconteceu o GP Associação dos Criadores e Proprietários de Cavalos de Corridas do Rio de Janeiro (GIII), na grama pesada, onde os melhores velocistas cariocas foram testados para correr o GP ABCPCC, em São Paulo.  

Três éguas e nove cavalos de 3 anos e mais idade participaram da prova. Como sempre, elas deram show: primeiro, terceiro e sexto. Continuam raros os casos em que os machos ganham páreos curtos contra fêmeas. Impressionante.

Desta vez a consagração coube à 3 anos SPECIAL CLASS (Wild Event e Ivy League, por Ghadeer), passando a ser uma das principais candidatas ao Quilômetro Internacional paulista. JAGUARÃO (Golden Voyager), de 4 anos, correu novamente muito bem, mas ainda não foi desta vez que alcançou o primeiro triunfo em prova de grupo. Próximos, em boas atuações, MISS ROSSI (Our Emblem), de 3 anos, PÉ DE ANJO (Romarin), de 4, e GRAN TINTORETTO (Monsieur Renoir), também de 3.

Special Class, criação e propriedade do Haras Santa Maria de Araras, foi dirigida por Jean Pierre e é treinada por Roberto Morgado Neto. Para a turma, um bom tempo: 56”74. Foi a sétima apresentação, quarta vitória e primeira clássica.

UrsulaÂ’s Home num final emocionante

Voltando à Cidade Jardim, domingo foi realizado o importante GP Presidente Fábio da Silva Prado (GIII), para éguas de 3 anos e mais idade, em 2.000 metros.

Vitória firme de URSULAÂ’S HOME (Torrential e Ursula Mirouet, por Slap Jack), de 3 anos, derrotando por pequena diferença FÚRIA OLÍMPICA (Astor Place) e HÉMÉROCALLE (Parme), ambas um ano mais velhas. Pouco afastadas, completaram o marcador INTEGRAL (Uapybo), da idade da ganhadora, e BE SO FAIR (Stravinsky), de 5 anos.

Criação e propriedade do Stud São Francisco da Serra, Ursula´s Home foi pilotada por Waldomiro Blandi, é treinada por Emerson Garcia e assinalou 2Â’05”0, na grama leve, com cerca móvel. Esta foi sua quarta vitória (segunda clássica) em 11 atuações.

Spring Love, finalmente uma vitória clássica

No feriado de terça–feira, no Hipódromo Brasileiro, éguas de 3 anos e mais idade foram testadas visando o GP OSAF paulista, no GP Henrique de Toledo Lara, importante, apesar de classificado como do Grupo III.

Vitória firme de SPRING LOVE (Bonapartiste e Jingle Bells, por Aksar), de 4 anos, sobre BIO DIVERSIDADE (Roi Normand), de 5, que atropelou forte, mas não a tempo. NEW PLAY (Matisse), de 4 anos, ELIS ELIS (Ski Champ) e SAGARANA (Nedawi), ambas de 3, completaram o marcador.    

A ganhadora, criação do Haras Santa Rita da Serra e propriedade do Stud Santa Rosa de Lima, foi conduzida por Rodrigo L. Santos, sendo treinada por Fabrício Borges. Tempo: 2Â’07”79, na pista encharcada. Em 17 apresentações, obteve quatro vitórias (uma clássica). Tinha três colocações em provas de grupo.

Kapo di Tutti vence primeira de grupo

No sábado, Cidade Jardim foi palco do GP Presidente Antônio Teixeira de Assumpção Neto (GIII), que habitualmente recebe inscrições dos melhores milheiros de 3 anos e mais idade, treinados em São Paulo.

Vitória firme, por mais de dois corpos, de KAPO DI TUTTI (Redattore e GrannyÂ’s Pie, por Ghadeer), de 3 anos, obtendo o merecido batismo clássico sobre LEEWAY (Shudanz), dois anos mais velho. REG RED (Redattore), da mesma idade do ganhador, foi terceiro próximo, mostrando ser corredor fiel, na grama. IAMWHATIAM (Yagli), de 3 anos, e SENHOR EXTRA (Spring Halo), de 4, completaram o placar.

O primeiro colocado, criação e propriedade do Haras Mabruk, teve a condução de Altair Domingos e é treinado por Sérgio Dorneles. Os 1.600 metros foram percorridos em 1Â’35”744, na pista macia, com cerca móvel. Foi a sexta vitória.

Robber Danz ganha com autoridade

Na Gávea, produtos de 3 anos e mais idade, estiveram em ação, sábado, 18, na nova Prova Especial Associação Carioca dos Proprietários do Cavalo Puro–Sangue Inglês.

Por quase três corpos, o triunfo pertenceu a ROBBER DANZ (Shudanz e Polly Parton, por Smarten), de 6 anos, com O MELHOR (Exile King), um ano mais novo, e ENAMORADOR (Arambaré), de 3 anos, em bons segundo e terceiro lugares. Os 5 anos ÔNIBUS ESPACIAL (Exile King), decepcionando, e PROFESSOR CHICO (Public Purse), chegaram a seguir.   

Robber Danz, criação do Haras Kigrandi e propriedade do Stud Guizé, foi dirigido por Rodrigo L. Santos e apresentado por Ildefonso Felipe de Souza. Os 1.500 metros foram percorridos em 1Â’34”12, na areia macia.

Avaliação das provas clássicas

Derby continua sendo a prova mais fascinante do mundo. No Brasil, país continental, uma situação especialíssima: são realizados dois, o de São Paulo e o do Rio de Janeiro. A distância entre Rio e São Paulo, sendo maior do que entre muitos países europeus, é justificativa mais que suficiente para tal abundância.

A Tríplice Coroa das fêmeas, evento que só existe em poucos turfes, no Rio de Janeiro já fez três campeãs: Indian Chris, Virginie e Be Fair, e em São Paulo, cinco: Dulce, Olhada, Jembélia, Emerald Hill e Colina Verde. Por isso, a última etapa da competição, GP Zélia Gonzaga Peixoto de Castro, tem papel de relevo no calendário clássico brasileiro, além de condição de chamada igual a do famoso Prix Vermeille, disputado na França.  

O GP João Borges Filho surge na programação carioca como uma espécie de Coronation Cup, tradicional páreo do calendário clássico inglês. Aqui tem a função de teste dos corredores cariocas de mais de 4 anos, com vistas a participação no GP São Paulo. Sua classificação está correta, Grupo II.

O GP Oswaldo Aranha (GIII) é, sem dúvida, uma das provas mais importantes do calendário clássico paulista, por reunir o que de melhor existe em treinamento naquele Estado (e também no Paraná), na clássica distância dos 2.400 metros. O fato voltou a acontecer este ano, pois, à exceção de  Sorrentino, Príncipe dos Mares e Ocho El Negro (que correu páreo comum no mesmo dia), todos os melhores dele participaram. Dos 10 candidatos, sete têm vitória clássica.

Na grama e em 2.000 metros, o GP Presidente Fábio da Silva Prado (GIII) e o GP Henrique de Toledo Lara (GIII), por suas datas, um mês antes do OSAF paulista, são testes (paulista e carioca) para a grande carreira (do Jockey Club de São Paulo) destinada a éguas de várias idades. Em conseqüência, sempre reúnem excelentes corredoras e deveriam ser do Grupo II.

O GP Associação de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida do Rio de Janeiro (GIII) tem função similar em relação ao Quilômetro Internacional paulista. Também deveria ser do Grupo II (como o João Borges Filho).

Situação semelhante acontece com o GP Presidente Antônio Teixeira de Assumpção Neto (GIII), teste para os milheiros. Surpreendentemente o campo não foi bom. Apenas dois ganhadores de grupo entre 10 inscritos. Sinal de que a próxima Milha Internacional paulista estará totalmente aberta. Fica a impressão de que atualmente não existem grandes cavalos na distância dos 1.600 metros. Das três provas, a única que, pelo menos este ano, não merecia ser do Grupo II.  

Próximas atrações

São Paulo

Destinadas à nova geração, estão programadas duas provas muito importantes por sua classificação, e uma prova especial sem maior expressão. Na areia, o GP Antenor Lara Campos (GII), para produtos, e na grama, o GP João Cecílio Ferraz (GI), para potrancas. Os produtos, além do clássico na areia, terão a Prova Especial José e Luiz Vieira de Carvalho Mesquita, na grama. Todos em 1.500 metros.

Para os velocistas de qualquer idade, acontecerá o GP Presidente Júlio Mesquita, em 1.000 metros, grama, tão importante quanto o GP Proclamação da República, mas classificado como de Grupo III.

Paraná

Na areia do Hipódromo do Tarumã, será realizada a prova final da Tríplice Coroa do Paraná, que este ano tem candidato, Vitalino Mestre. É o Derby Paranaense (GIII), em 2.000 metros, para produtos de 3 anos.

Rio de Janeiro

Estão programadas três provas especiais, sem nenhuma importância técnica: Timão, em 1.900 metros, areia, para 3 anos e mais idade, Super Power e Indian Chris, ambas em 1.500 metros, grama, respectivamente para potros e potrancas da nova geração, inéditos.



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