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Colunista:

A CRIAÇÃO NACIONAL – A CRIAÇÃO NACIONAL
04/03/2009 - 09h23min

A CRIAÇÃO NACIONAL DO PSI – PARTE III

IV – A CRIAÇÃO NACIONAL O ponto de partida, quando comecei a fazer uma série de Artigos sobre a Criação Brasileira do PSI, foi a Temporada de Monta de 1987 / 1988, ou seja, cerca de 20 anos atrás, quando ocorreu uma radical alteração na escala quantitativa de sua produção, refletida no número de Matrizes nominadas no Stud Book Brasileiro (SBB) que, em números arredondados, caiu de 9 500 Matrizes naquela Temporada, para cerca de 4 200 Matrizes, na Temporada de Monta de 2007 / 2008, registrando uma queda de pouco mais de 50% no Plantel de Matrizes (“Bloodstock”), no Brasil.

No que se refere aos Reprodutores, no mesmo período, a queda no número de Reprodutores nominados no SBB foi mais radical, pois caiu de 906, na Temporada de Monta 1987 / 1988, para cerca de 290, na Temporada de Monta 2007 / 2008, ou seja, caiu para cerca de 1/3 (um terço) do citado Plantel, em apenas 20 anos.

Ao contrário da interpretação que deve ser dada à queda no contingente de Matrizes,  refletindo, direta e objetivamente, uma efetiva e radical queda na produção do PSI no Brasil, a queda mais acentuada, registrada no contingente de Reprodutores nominados no SBB, ao contrário, pode ser interpretada, pelo menos em parte, como uma depuração no nível de qualidade do Plantel de Reprodutores em atividade e sediados no Brasil.

Por ocasião das análises que fiz, para cada Temporada de Monta no Brasil, estabeleci um índice muito simples, o Índice de Concentração (IC), para servir de parâmetro para quantificar o nível de oportunidade de cada Reprodutor, avaliado pelo número de Matrizes que serviu em cada Temporada e, por conseqüência, o (IC) permitindo esta avaliação para o Plantel de Reprodutores como um todo.

Desta forma, o (IC) apurado para a Temporada de Monta de 1987/1988, foi IC= 10,5, ou seja, média de 10,5 Matrizes para cada Reprodutor, enquanto, na Temporada de Monta de 2007/2008, o (IC) apurado foi IC= 14,5, ou seja, média de 14,5 Matrizes servidas por Reprodutor sediado no Brasil que, apesar de estar longe de uma proporção média ideal (IC = 20), certamente, pode ser interpretada como resultado de uma depuração na qualidade genética do Reprodutor em atividade e sediado no Brasil.

Nos últimos 10 anos, a figura do Reprodutor em regime de “shuttle” a serviço no Brasil, ainda que em número muito reduzido, a cada Temporada, vem alcançando um número expressivo de Matrizes servidas por estes Reprodutores.

Resumindo, o (IC) apurado para cada um desses Reprodutores, a cada Temporada, vem crescendo progressivamente, a ponto de assinalar o IC > 100 (Índice de Concentração maior que 100, para alguns desses Reprodutores).

Não custa explicar que o Reprodutor a serviço em regime de “shuttle”, está sediado em países do Hemisfério Norte, sendo trazido, no caso, para servir no Brasil, país situado no Hemisfério Sul, em razão do período da Temporada de Monta ser distinto para cada Hemisfério. No Brasil (Hemisfério Sul), este período formal, vai de 15 de agosto a 30 de janeiro do ano seguinte.

Como a gestação de uma Matriz transcorre em cerca de 11 meses, cada vez mais, cresce o número de Criadores do PSI, adeptos a se evitar coberturas ao final da Temporada de Monta, o que eu, particularmente, considero uma medida muito salutar, sob todos os aspectos.

Em meu julgamento, o prazo máximo aceitável para o nascimento de um Produto é 15 de outubro,portanto, a cobertura deverá ter como limite aceitável, meados do mês de novembro.

Outro aspecto muito importante envolvendo este posicionamento do Criador, é que, na realidade, está concedendo um descanso para a Matriz, além de aumentar, consideravelmente, a possibilidade de nascimento no início da Temporada de Monta seguinte, refletindo um fator altamente positivo para o início de sua campanha nas pistas de corrida.

Lamentavelmente, em termos de Reprodutores sediados no Brasil, nos últimos anos, vemos, com pesar, o desaparecimento de importantes Reprodutores, como GHADEER, CLACKSON, SPEND A BUCK, PRESENT THE COLORS, ITAJARA, ROI NORMAND, FANTASTIC DANCER, NEW COLONY, apenas para citar alguns entre vários Reprodutores importantes para a nossa Criação, evidenciando que o envelhecimento de nosso Plantel de Reprodutores, e o pior, não está ocorrendo a indispensável reposição, pelo menos a um nível aceitável, de Reprodutores que possam contribuir, efetivamente, para elevar o nível da média da qualidade genética de nossa Criação.

Da mesma forma que abordei a importância de se adquirir, em Quantidade, mas sobretudo, em Qualidade, Matrizes no Mercado do PSI na Europa e nos USA, em razão dos baixos preços que estão sendo praticados nesses países, em razão da Crise Mundial da Economia, assumo o mesmo raciocínio em relação aos Reprodutores.

Nunca foi tão oportuno e viável, o acesso a esses dois mega Mercados do PSI, o que pode ser facilmente avaliado através do parâmetro do Custo / Benefício, refletido no alto padrão de qualidade genética a preços bastante acessíveis para a aquisição de Matrizes e futuras Matrizes, raciocínio este, integralmente válido para a aquisição de Reprodutores e futuros Reprodutores, que venham a ser adquiridos por Criadores brasileiros.

A diferença fundamental entre a aquisição da Matriz e do Reprodutor, a ser observada religiosamente, contribuindo para elevar a qualidade de nossa Criação, prende–se ao fato que, enquanto cada Matriz ou prospecto de Matriz é adquirida pelo Criador, isoladamente, o Reprodutor ou prospecto de Reprodutor, deveria ser adquirido por um Grupo de Criadores, observando–se três critérios básicos:

– A regionalização de nossos Centros Criatórios, ou seja, Bagé e cercanias, no Rio Grande do Sul, São José dos Pinhais / Tijucas do Sul, no Paraná, e determinadas regiões de São Paulo, formando Condomínios regionalizados;

– Que a Configuração Genética (Genótipo) dos Reprodutores que venham a ser adquiridos, guarde uma boa correlação genética com as Matrizes dos Grupos de Criadores que os adquiram, que  a sua campanha nas pistas seja, no mínimo, recomendável ou, se já atuarem como Reprodutores, que suas primeiras Gerações os recomende para o exercício desta função;

– Tão importante quanto o Genótipo, é o Fenótipo do Reprodutor que, independente do seu Porte e Tipo, é de fundamental importância que apresente Conjuntos Físicos muito bem equilibrados e Aprumos corretos, pois uma das funções primordiais do Reprodutor é o de promover o perfeito “encaixe físico” com o Fenótipo da Matriz e, freqüentemente, corrigir eventuais “defeitos” físicos das Matrizes que vier a servir.
Evidentemente, estas decisões sobre a aquisição, tanto das Matrizes, quanto de Reprodutores, deverá ser estudada e analisada, por “experts” na Criação do PSI, para maximizar bons resultados provenientes dessas aquisições.

ATENÇÃO Srs. CRIADORES BRASILEIROS DO PSI !

Não falo apenas como um Hipólogo mas, sobretudo, como Economista, pelo qual vejo e entendo que a atual Crise Mundial da Economia, oferece uma extraordinária oportunidade para resgatar, pelo menos em parte, o nível de Quantidade e, principalmente, de Qualidade, da nossa Criação do PSI.

É hora da UNIÃO entre os Criadores, Proprietários, Hipólogos, Agentes brasileiros no exterior e no Brasil e Autoridades do Turfe, aproveitando esta oportunidade rara, para elevar o padrão quantitativo e qualitativo de nossa Criação.

Há que se fazer autênticos Mutirões para aproveitar, adequadamente, a oportunidade que se abre à nossa frente.

Deve–se agir como o Industrial que estoca matéria prima da melhor qualidade e quantidade, a Custo expressivamente baixo, para que sua Produção venha a apresentar um alto padrão de qualidade, na quantidade adequada, o que, certamente, o levará a conseguir ótima participação, não só no Mercado Interno, quanto no Mercado internacional.
 

IV.1 – “SHUTTLE”

Não considero a importação temporária, sob o regime de “shuttle”, como uma simples alternativa mas, verdadeiramente, como um efetivo e real instrumento que, certamente, poderá contribuir, expressivamente, para a melhoria da Qualidade do Genótipo do PSI nacional.

No ano passado, presenciei os esforços despendidos para trazer, em “shuttle”, o maior vencedor, em prêmios, da Criação alemã, com campanha auspiciosa em 7 países diferentes, participando, com sucesso, do circuito mundial das Provas de Grupo 1, e que acabou não sendo concretizado.

Ocorre que o número mínimo necessário de coberturas para viabilizar a vinda de um Reprodutor dessa categoria, não foi alcançado, simplesmente, porque o referido Reprodutor, por ser de criação alemã, apesar de possuir NORTHERN DANCER em seu Genótipo, não possuía o necessário apelo comercial, perante os Criadores brasileiros, que estão mais sintonizados nas “bloodlines” de maior repercussão na criação internacional do PSI, ou seja, as derivadas de Mr. PROSPECTOR e de NORTHERN DANCER, muitas vezes, importando Reprodutores descendentes destas “bloodlines”, de qualidade, no mínimo, duvidosa.

Outro aspecto relevante a ser considerado na utilização do regime de “shuttle”, refere–se ao nível de adaptação de um Reprodutor sediado no Hemisfério Norte, no Meio Ambiente proporcionado pelo Hemisfério Sul, razoavelmente diferente.

De qualquer forma, levando–se em consideração o alto padrão da qualidade genética e categoria dos Reprodutores que chegam ao Brasil, sob o regime de “shuttle”, independentemente das “bloodlines” das quais descendem, trata–se de uma iniciativa válida e louvável, por parte dos Empresários que as concretizam, pois em qualquer hipótese, estarão contribuindo, decisivamente, para elevar o padrão da qualidade genética da Criação brasileira.

IV.2 – OS ESQUECIDOS

Por outro lado, apesar da aparente contradição, pelo que foi ressaltado anteriormente neste Artigo, é triste observar o notório desprezo por parte do Criador brasileiro, para com o “racehorse” criado no Brasil, no que se refere ao seu aproveitamento como Reprodutor, apesar de, em sua grande maioria, terem apresentado expressivas e destacadas campanhas nas pistas de corrida, no Brasil, ou mesmo, no Exterior.

Na realidade, usualmente, são dadas oportunidades pífias ao Reprodutor brasileiro iniciando sua nova função, se não produzir um elemento diferenciado em sua primeira Geração de poucos Produtos, sendo imediatamente desprezados e esquecidos, muitas vezes, preteridos por Reprodutores importados de qualidade, no mínimo, duvidosa.

Entre os “esquecidos”, o caso do SARAMON é o mais expressivo, descriminado por ter sido um excelente “stayer”, sem maiores oportunidades, tendo produzido DON LOPES, animal de muito boas qualidades. Além disso, é o último representante da extraordinária Linhagem de HYPERION voltada para distâncias de Fundo, não só no Brasil, mas acredito que na criação internacional.

Há uns 20 anos, tínhamos em nossa Criação, o último descendente, pelo Segmento Paterno, do fenomenal THE TETRARCH, “esquecido” no interior do Rio Grande do Sul, quando esta Linhagem já tinha sido declarada, em âmbito internacional, como extinta.

Apenas para ilustrar os “esquecidos” brasileiros, vou citar alguns dos que me recordo e que, em meu julgamento, deveriam ter melhores oportunidades, na certeza de que estarei esquecendo alguns, por se tratar de uma extensa Lista:

ARAÇAÍ; AY CARAMBA; BALLXIZA;  FUNTASTIC; GORYLLA; GREENSPAN; HARD BUCK; HER BALL; IDOMENEO; IVOIRE; JUMPING JACK; LORD MARCOS; NAPOLITANO; NÉLEO; PAVILLON; PLAY VIOLIN; POTOTÓ; ROXINHO; STARVE RUNNER; THIGNON BOY; TIPTRONIC; TOP SIZE; UAPYBO; URODONAL; VACHER; VACILADOR; VOANDO BAIXO, entre outros que me fogem à lembrança, neste momento.

Entre os “esquecidos” estrangeiros, chamo a especial atenção para o Reprodutor PARME, um dos mais interessantes pedigrees em atividade na Criação brasileira, descriminado, ao que tudo indica, por seu Pequeno Porte.

Lembro aos Srs. Criadores que a sua Mãe, PETROLEUSE, simplesmente, é a 2ª Mãe do extraordinário “racehorse” e Reprodutor, PEINTRE CELEBRE, vencedor do Arco do Triunfo, e o nosso PARME continua desprezado!

Assim como PARME, existem alguns outros casos de “esquecidos” estrangeiros, mas que alongariam, demasiadamente, a Parte III deste Artigo.

Continua...

Orlando Lima
omlima@infolink.com.br



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