Ping–pong com Jorge Ricardo 03/04/2020 - 12h46min
1– Como você tem enfrentado o coronavírus? Mudou a sua rotina?
R: "Enfrento com muita tranquilidade, porém com bastante preocupação tudo o que está acontecendo. Quando tudo se acalmar é que a gente vai ter uma noção exata das consequências, principalmente em relação ao turfe. Não foi só a minha rotina que mudou, mas a de todos. Nós profissionais de turfe, estamos acostumados a levar uma vida mais ativa."
2– Você tem mantido contato com os seus filhos?
R: "Tenho falado com eles todos os dias para saber como estão passando. A gente, de longe, em outro país fica apreensivo. Morro de saudade de um contato pessoal. Mas, todos eles são jovens e vão passar por isso."
3– A parada das corridas tem lhe preparado para o futuro, após encerrar a sua carreira?
R: "Bem. Não tenho pensado nisso. Não me vejo longe das corridas e do turfe jamais. Mesmo quando chegar o dia de parar de montar com certeza terei uma atividade ligada ao esporte."
4– Já existe previsão da volta das corridas na Argentina?
R: "Todavia não. Aqui estamos preocupados com isso se fala muita coisa, mas nada de concreto. Proprietários e criadores levaram os cavalos para o campo. Estamos na expectativa para o fim da quarentena por enquanto não há nada decidido."
5– São Paulo tem promovido corridas semanalmente. Você montaria lá se fosse convidado?
R: "Sim. Eu iria à São Paulo e a qualquer lugar do mundo que tenha corridas. Montar é a minha vida. É o que eu amo fazer. Vou esperar o final da quarentena e ver como as coisas vão seguir por aqui."
por Paulo Gama |