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Setembro | 2019

Páreo Corrido, por Paulo Gama
10/09/2019 - 10h13min

TURFE SOFRE COM DIMINUIÇÃO DO REBANHO DE EQUINOS

A cada ano que passa nascem menos puros–sangues no Brasil. Isto é fato consumado. E quem quiser conhecer maiores detalhes basta dar uma olhada no brilhante artigo publicado aqui no Raia Leve, anualmente, e assinado pelo consagrado criador José Carlos Fragoso Pires Júnior. A crise econômica da atividade turfística no país é pública e notória. E a pouca influência política junto as autoridades governamentais também. Saudosismo é algo admirável. Eu também preferia a música de outrora. Mas tenho que me conformar e aturar o som do funk que vem do Pavão e do Pavãozinho nos meus ouvidos. Afinal, eu moro na Rua Sá Ferreira, em Copacabana. Na minha infância eu curtia os Beatles e os Rolling Stones.

Na minha adolescência ia no Maracanã para torcer pela “Máquina” do presidente Francisco Horta, um Fluminense de Rivelino, Carlos Alberto Torres, Paulo César Cajú, Edinho, Gil, Doval e Dirceu. Agora tenho de ficar em casa, no Paper View, para torcer, ou talvez seja melhor dizer rezar, para permanecer na Primeira Divisão. Nos meus primeiros passos no Hipódromo da Gávea, as arquibancadas ficavam lotadas e podia se ouvir aplausos nas joqueadas e vaias nas direções suspeitas. Hoje, um cara de 61 anos, como é o meu caso, é considerado jovem, num prado vazio, e repleto de indivíduos de 70, 80, 90 e até 100 anos. Sem milho não se faz pipoca. Se você tem poucos cavalos no seu plantel as dificuldades são enormes para formar os páreos.

Nos meus primeiros anos na função de agente de montarias, no final da década de 90, os páreos para produtos de três anos sem vitória, na grama, eram invariavelmente, três para machos, e três para fêmeas. Hoje em dia, o pobre do handicapeur, as vezes precisa misturar os gêneros para dar o páreo. Os páreos para três anos com uma vitória, naquele tempo, as vezes eram divididos em dois. Agora, raramente a Comissão de Corridas tem potrancas suficientes para dar o páreo só de fêmeas. Esta semana, por exemplo, uma exceção. O páreo saiu, mas com apenas sete concorrentes. As queixas com a qualidade das carreiras não são justas. A dificuldade para formar provas de qualidade esbarra na pouca quantidade de puros–sangues.

Houve um êxodo expressivo de cavalos de mais idade no período dos chamados handicaps chilenos. A supremacia dos corredores mais novos motivou os proprietários a se livrar dos cavalos mais velhos. Hoje é comum encontrar nomes familiares nos programas de outros clubes hípicos. Basta dar uma olhada nos campos dos páreos do Cristal e do Tarumã, para identificá–los. Nos hipódromos do Nordeste então, nem se fala. Existem outros problemas também. Mas nenhum deles é tão grave e atinge tanto o sucesso da atividade quanto a liquidação de plantel de importantes campos de criação e a diminuição sistemática do número de puros–sangues no Brasil.

Por enquanto, o que pode melhorar é a gestão e o comprometimento com o espetáculo que se promove. Respeitar os horários. Atraso de quase uma hora é absurdo e não provoca o milagre da multiplicação nos bolsos dos turfistas presentes ao hipódromo e aos agentes credenciados. Realizar a adubação da grama, atrasada há uns dois meses, e responsável pela nutrição das raízes da grama, e por uma coloração verde e vistosa da pista. A grama fica amarelada por que está fraca e vulnerável ao pisoteio por falta de adubo. O restaurante, do lado da entrada da Social, está em ruínas. Foi sucateado. Levaram os espelhos, o piso, e até o teto. Feio de ver. Quem entrar ali, se for curioso, tem vontade de chorar. Não sobrou nada para contar a história do antigo Fotochart, que posteriormente virou Prado. Hoje parece ter sido vítima de um tsunami. Nada convidativo para quem chega pela primeira vez para conhecer o hipódromo. Um ponto turístico que um dia já foi considerado o cartão de visitas da Cidade Maravilhosa, nos passeios turísticos realizados na década de 60.

PURO–SANGUE MELHOR APRESENTADO

Garbo, defensor do Stud Yatasto, deu um show na pista de grama pesada do Hipódromo da Gávea e ganhou com rara facilidade a Prova Especial Quiproquó. Mais uma vez brilhou a estrela do treinador Dulcino Guignoni, um especialista na preparação de corredores para distância de fundo. Garbo reinou absoluto em todo percurso e apesar de desgarrar na curva do relógio, após na primeira passagem, retomou o domínio da carreira e não deu chance aos adversários. O saudoso reprodutor Wild Event vai fazer muita falta à reprodução brasileira.

JOQUEADA DA SEMANA

Vagner Borges, numa semana bastante produtiva, deu ótimas direções em seus conduzidos. Admito a hipótese de algum turfista preferir outra atuação do piloto a que eu escalei aqui neste espaço democrático.  Mas me chamou bastante atenção a simplicidade e a precisão de sua direção na potranca Vis, de propriedade de Elói de Souza Ferreira, e preparada com enorme capricho pelo jovem treinador Bruno Ulloa, a cada dia melhor na profissão. O ritmo estava intenso demais para a categoria da prova. Ele percebeu este detalhe e evitou o confronto com as mais ligeiras. Fez percurso primoroso, curva de almanaque e acelerou a sua pilotada no momento exato. Mais uma vez é apenas questão de tempo vir a disputar a estatística carioca outra vez.

PERSONAGEM

Num ambiente com amplo domínio do sexo oposto, vale ressaltar a abnegação, a regularidade e o amor à profissão da treinadora Cristina Resende. Com os seus pensionistas alojados no prado carioca, e, portanto, sem contar com os benefícios, os privilégios e a infraestrutura dos centros de treinamento, ela está sempre marcando presença no resultado das corridas. Esta semana, em duas oportunidades, ficou evidente a sua competência e dedicação. No triunfo de Frisson, do Haras La Querência Dourada, no quarto páreo de segunda–feira, um animal de categoria, mas que passou por graves problemas físicos, e com King Herod, do Stud Instante Mágico, caso semelhante ao anterior. Um corredor precoce e voluntarioso, que rapidamente obteve dois triunfos logo no início de campanha, mas que caiu de rendimento e agora parece ter recuperado a sua forma atlética. C. Resende, ao lado da joqueta Victoria Mota, são as únicas representantes da ala feminina neste mundo dominado pelos homens.



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