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Colunista:

Provas de Grupo, por Ivamar
15/08/2006 - 17h23min

COLINA VERDE: show na abertura da Tríplice Coroa

Em São Paulo, no Hipódromo de Cidade Jardim, a carreira principal da semana, GP Barão de Piracicaba (GI), 1ª prova da Tríplice Coroa de potrancas, na grama e em 1.600 metros, está entre os páreos mais importantes do turfe brasileiro. Tem expressão técnica, finalidade e tradição. Sua vencedora deve ser considerada a líder da geração.

Se Belle Fleur, no primeiro semestre, foi o produto de 2 anos que mais impressionou os observadores mais atentos, COLINA VERDE (Know Heights e Verdadeira, por Purple Mountain), nesta segunda vitória, primeira clássica, em cinco apresentações, encantou a todos os turfistas que assistiram à  sua fantástica aceleração a partir dos 400 metros finais. Uma das coisas mais lindas vistas ultimamente, em matéria de cavalos de corridas (juntamente com a atropelada de Dono da Raia no último GP São Paulo). Simplesmente, inesquecível. Assumiu a liderança da turma com todos os méritos.

Em um outro páreo, longe, muito longe, BABY VICTORY (Torrential) formou a dupla, com CHATTE (Burooj) a um corpo e meio, em terceiro. Duas boas atuações. As filhas de Astor Place, ASKED THE QUEEN e NEW ASTORIA, completaram o marcador. Inegrita, do turfe carioca, correu na frente e esmoreceu na fase decisiva.

A ganhadora, criação do Haras Santa Camila e propriedade do Haras Fazenda Boa Vista, foi pilotada por Ivaldo Santana e é treinada por Olavo Jerônimo. Assinalou tempo excelente: 1Â’32”788, na pista leve, recorde da prova.

Confirmando a atuação, teremos este ano uma nova tríplice coroada no turfe paulista, fato que não acontece desde 1977, quando Emerald Hill, uma das maiores corredoras da História do nosso turfe, conquistou o galardão. E Emerald Hill é a terceira mãe de Colina Verde, provando que éguas de exceção, mais cedo ou mais tarde, apresentam novos campeões em sua descendência. Registre–se que a esta espetacular linha materna pertencem, ainda, entre outros, Emerson, invicto ganhador de três Derbies, Emocion (GPs Diana paulista e carioca), Subaru Purple (GP Ipiranga) e Latency (GP Associação Latino–Americana de Jockeys Clubs), além do reprodutor clássico Jade Hill, pai de Play Violin (GP Ipiranga).  

XII Copa do Japão é de Nhecolandia

Ainda no Hipódromo de Cidade Jardim, igualmente no sábado, foi realizada a Copa Japão de Turfe (L), para éguas de 4 anos e mais idade, em sua 12ª versão. Na grama e em 1.600 metros, dá oportunidade às que não foram ao Rio correr a grande prova carioca para fêmeas, GP Roberto e Nelson Grimaldi Seabra.

Voltando a correr como no início de sua campanha, NHECOLANDIA (Purple Mountain e Information Phone, por Minstrel Glory), de 4 anos, ganhou com grande autoridade, por mais de quatro corpos. DADELAND (Roi Normand), de 5, ficou com a dupla, obtendo mais uma colocação clássica. Empatadas em terceiro, a corpo e meio da segunda, NAYARA GOLD (Know Heights), de 4 anos, e DUCHA ESCOCESA (Burooj), de 5, e em quinto, ALELUIA ALELUIA (Mr.Fritz), de 4.

A ganhadora, criação do Haras Ponta Porã e propriedade do Haras Santa Luzia da Água Branca, foi conduzida por Ivaldo Santana e é treinada por Wanildo Garcia Tosta. Assinalou o bom tempo de 1Â’33”542, na pista leve.

Ghost Blade, potro promissor

Também sábado, no Hipódromo Paulistano, foi corrida a Prova Especial Duque de Caxias, para produtos de 3 anos e mais idade, na areia e em 1.200 metros.

Com a retirada de Old Gipsy, talvez o melhor velocista do turfe brasileiro, independentemente de pista, o páreo ficou sem nenhum atrativo. GHOST BLADE (Blade Prospector e Copacabana Beach, por Midnight Tiger), irmão materno do clássico Filósofo, venceu facilmente, de ponta a ponta. HAY LUZ DELSOL (Astor Place)  terminou em segundo, mais de três corpos à frente de XAMUSCADO (First American), ambos de 4 anos. Em quarto, o 6 anos INDIANA JONES (Midnight Tiger), e em quinto e último, muito afastado, mas ganhando prêmio e colocação clássica, o 5 anos ROYAL ATLANTIC (Royal Academy). Não há muito o que comentar. Os concorrentes, com exceção, talvez, do vencedor que, por ser potro de 3 anos, pode evoluir, nunca terão condições de ganhar uma prova de Grupo I.

Ghost Blade, criação e propriedade do Stud Raça, foi dirigido por Waldomiro Blandi, apresentado por Marcos Guimarães Campos e assinalou  ótimo tempo: 1Â’09”792, na pista molhada.

Nova pretendente à liderança

Sábado, no Hipódromo da Gávea, os turfistas assistiram à Prova Especial Mário Jorge de Carvalho, para potrancas de 3 anos. Na grama e em 1.600 metros, teve um campo superior ao Clássico Imprensa que, apesar de Listed Race, era na areia.

Mostrando evolução, DOUBLE TROUBLE (Wild Event e Route Sixty Six, por Ghadeer) foi a vencedora, de modo categórico, deixando REALCE (Torrential) a quase quatro corpos, enquanto um pouco atrás, QUANTA CLASSE Clackson) e OUTRA ZUCA (Vettori) terminavam empatadas em terceiro. ICI DANGER (King of Steel) completou o marcador.

A ganhadora, criação e propriedade do Haras Doce Vale, teve a direção de Dalto Duarte e é treinada por Venâncio Nahid. Registrou 1Â’35”05, na pista leve.

Ke Amour derrota Kalana

Também no Hipódromo da Gávea, mas domingo, aconteceu a Prova Especial Jayme Moniz de Aragão, para produtos de 3 anos e mais idade. Na grama e em 1.300 metros, com um campo muito fraco.

Só dois concorrentes tiveram participação efetiva: KE AMOUR (Notation e DÂ’Amour, por Tumble Lark), de 4 anos, e KALANA (Inexplicable), de 3. Esta, até então invicta em três atuações, liderou até o meio da reta, quando foi ultrapassada pelo rival. Pescoço separou os dois. Os outros não impressionaram. DON CHICO (Dubai Dust), ESTRELA DA SORTE (Choctaw Ridge) e PUEBLO BONITO (Dodge) completaram o marcador. Estrela da Sorte tem 6 anos,  Don Chico e Pueblo Bonito, dois anos menos.

Ke Amour, criação do Haras Old Friends Ltda. e propriedade do Stud Palura, foi pilotado por Alex Mota e é treinado por Severino Borges da Silva. Assinalou tempo excelente: 1Â’15”49, na pista leve. O ganhador obteve a quarta vitória, primeira clássica, em 17 apresentações.

Os melhores da temporada 2005/2006

Com um certo atraso vou relacionar os puros–sangues que, na minha opinião, destacaram–se no período de julho de 2005 a junho de 2006, considerando–se, naturalmente, somente as atuações em pistas brasileiras:

Melhor potro de 2 anos: Quick Road. Outros se destacaram, também, como Yorokobi, Tudo Azul e Quatro Mares. Desta maneira, um inegável equilíbrio.

Melhor potranca de 2 anos: Belle Fleur. Quero crer que, no primeiro semestre, nenhum produto da geração nascida em 2003 tenha dado exibições tão impressionantes.

Melhor potro de 3 anos: Dono da Raia. O voto para Top Hat ou Herói do Bafra não seria absurdo.

Melhor potranca de 3 anos: Ever Love, indiscutivelmente.

Melhor cavalo de 4 anos e mais: Setembro Chove, mas poderia ser Sinistro.

Melhor égua de 4 anos e mais: Magic Lamp, sem convicção.

Melhor velocista: Old Gipsy. Se houvesse provas de grupo, na areia, para velocistas (1.100 ou 1.200 metros), os melhores velocistas gramáticos (Omaggio e Heart Alone) perderiam para ele.

Melhor milheiro: Bandido Secreto. Poderia ser, também, Setembro Chove.

Melhor fundista: Dono da Raia. Sem maiores explicações.

Melhor arenático: Power Topten. Em São Paulo, Gary Stevens destacou–se.

Melhor reprodutor: Royal Academy

Melhor reprodutora: Difícil escolha. Nenhuma produziu mais de um ganhador de prova de grupo, na temporada. Poderia ser Outra Arumba, Sea of Love, Tavira etc.
 
Cavalo do Ano: Ever Love. Se não tivesse se desgastado em tantas viagens Rio, São Paulo, Rio, teria sido tríplice coroada e, talvez, quem sabe, ganhasse o GP São Paulo. De pequeno porte, demonstrou classe muito acima da média.

Próximas Atrações

São Paulo

Duas carreiras clássicas, a Prova Especial Marchioni, em 1.400 metros, areia, para éguas de 3 anos e mais idade, e a nova Prova Especial Narvik, para produtos de 4 anos e mais idade, em 3.000 metros, grama.

A primeira recebeu um número razoável de inscrições, oito, e de certa qualidade, onde se destacam Crazy Jet, Saga Sureña e as potrancas Valentine Day e Zaya. A outra, porém,  está muito fraca.

Rio de Janeiro

Paupérrima a programação carioca. Apenas uma carreira da temporada clássica, a Prova Especial Jockey Club de Campos, em 1.500 metros, areia, sem destaques e, por isso, sem importância.



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