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Colunista:

Floreando, por Milton Lodi
29/12/2011 - 11h07min

HARAS FECHADOS (IX)

Na fronteira do Brasil com o Uruguai, no município de Bagé, o Haras Simpatia era habitual produtor de bons corredores. O criador Waldyr Leite Paiva era um conhecido e habitual participante de pencas, e gostava das apostas. Comprava boas éguas na Argentina e com elas criava basicamente animais de velocidade. As terras do Simpatia eram de primeira qualidade, a área era extensa, e havia uma grande produção de gado de corte. O Simpatia corria habitualmente, também, como proprietário, no Rio de Janeiro, e com sucesso. Mas a grande paixão de Waldyr Leite Paiva eram as pencas e contava com a ajuda técnica do irmão, o Comandante Fabrício, titular do Haras Tapete Verde, profundo conhecedor das corridas de retas. Hoje as boas terras do Haras Simpatia são do Haras Di Cellius, negociadas pelo herdeiro de Waldyr após a morte por doença do saudoso homem de cavalos e bois. Só três filhos de Exclusive Native vieram para o Brasil, a saber, Roi Normand para o Haras Santa Ana do Rio Grande, Exile King para o Lorolú, e Exclusive One para o Simpatia de Waldyr Leite Paiva.

Em Jaguariúna (SP), foi implantado um haras com o mesmo nome, de propriedade dos turfistas, Rocco Summa, Carlos Lacombe, Otávio Lacombe e Cezar Proença. O início foi bom, com grande sucesso de uma potranca adquirida do Haras Ipiranga de nome Hilaleah, que além de ótima corredora clássica, foi mãe de uma boa potranca também de padrão clássico. A produção do Haras Jaguariúna pode ser considerada como boa, mas não chegou a atingir resultados especiais, pois eram quatro proprietários entusiasmados, mas não propriamente criadores do ramo. As terras do Haras Jaguariúna foram vendidas para o industrial José Serrano, com o nome de Haras Serrano. Houve sucesso, e com o apoio técnico do saudoso veterinário e homem de cavalos José Luiz Pinto Moreira. Com o tempo, arrefeceu–se o entusiasmo, e o Haras Serrano passou a ser uma propriedade de lazer.

José Kherlakian era um industrial que se apaixonou pelo turfe. Começou como proprietário em Cidade Jardim e acabou implantando um haras nas imediações de Campinas, em Indaiatuba, ao qual deu o nome de Haras Polaris. Importou da Inglaterra o garanhão Aristocles, um filho de Aureole, e por alguns anos foi um entusiasmado e assíduo freqüentador das corridas. José Kherlakian, na verdade, teve mais sucesso como proprietário do que como criador, embora o Haras Polaris, que era de pequenas dimensões e teve poucas gerações, ganhava corridas. O Polaris era dos irmãos José, Eduardo e Evandro. Com a morte de Eduardo e o desinteresse de Evandro, José acabou por parar de criar e lotear a área. Os melhores corredores adquiridos por José Kherlakian foram Sheila, do Haras Vargem Alegre e Itamaraty, do Haras Ipiranga, com o qual venceu até a milha internacional do dia do Pellegrini, em San Isidro.

Em Pindamonhangaba (SP), um carioca implantou um haras. Ele não era basicamente um criador, mas um turfista que freqüentava o Hipódromo da Gávea sem muita assiduidade, mas que se entusiasmou com uma oportunidade de ter chagado às mãos uma área, que se não era muito adequada, pelo menos dava para uma empreitada prazerosa. Começou com poucas éguas e um garanhão castanho sem maiores pretensões. Naturalmente, não veio sucesso imediato. Na procura de melhora, conseguiu outro reprodutor, esse um lindo alazão de quatro patas brancas e frente aberta, um argentino de muitas vitórias na Gávea, de nome Afortunado. Houve um acerto qualquer entre o haras e o proprietário do argentino e, o Afortunado foi para o haras em Pindamonhangaba, passado cerca de um ano, o proprietário de Afortunado foi informado que o argentino não havia enchido nenhuma égua e fora substituído por um outro garanhão castanho. O proprietário de Afortunado não se conformou, foi pessoalmente ao haras, e lá verificou que quase a totalidade dos potros então nascidos eram grandes, de pelagem alazão, com as quatro patas brancas e frente aberta. Devia haver alguma cláusula no acordo que permitiu o caso ser levado ao Stud Book Brasileiro e também à justiça. Ficou evidenciado que os potros nascidos eram filhos do Afortunado. O distrato veio evidentemente, e o haras fechou.

O gaúcho Francisco Provenzano Neto, um dos mais antigos criadores de Bagé, obteve sucesso com o seu Haras Quebracho. Ele criava à antiga, animais soltos usufruindo das ótimas pastagens. Muitos dos oriundos do Haras Quebracho freqüentavam com sucesso as pistas da Gávea. As terras do Haras Quebracho foram compradas pelo Haras Gramado de Lorena, que lá se instalou.

Paulo José da Costa Júnior é um dos melhores e mais conceituados advogados criminalistas do país e professor emérito. O pai já era um turfista assíduo freqüentador das corridas em Cidade Jardim. Das corridas para a criação, surgiu o Haras Pajoco, palavra formada pelas primeiras sílabas dos três nomes. A farda preta e o boné branco corriam, habitualmente, para uma família ilustre e apaixonada pelo turfe. Com o tempo, o professor emérito entendeu de ter a sua própria farda, não a da família, e denominou Haras Tergi, que em latim quer dizer Da Costa. A farda do Tergi era totalmente verde, e continuou por muitos anos a freqüentar os programa das corridas. Um dia, passados muitos anos, Paulo José da Costa Júnior entendeu de encerrar as suas atividades turfísticas que, também, participaram de embates eleitoreiros em disputas quando de eleições no Jockey Club de São Paulo. O inexorável passar do tempo encerrou as atividades dos Haras Pajoco e Tergi.

Na Via Dom Pedro, que tem placa de 125Km e que liga a cidade de Taubaté na Rio–São Paulo, à cidade de Campinas, instalaram–se à beira da estrada, um de cada lado e pouco distantes um do outro, o Haras 28 de Outubro e o Haras São Bento. O Haras 28 de Outubro era de Sidney Luiz Tenucci, turfista paulista de muito entusiasmo e que era muito amigo de João Adhemar de Almeida Prado. Não era um haras grande, mas teve um relativo sucesso até ser vendido. O comprador das terras foi Max Perlman, bom proprietário que lá instalou o Haras Interlagos. Max Perlman deu grande impulso, contou com bom material equino e também humano, trazendo gente habilitada com experiência na Europa. O Haras Interlagos continua em boa atividade em mãos do filho Michael Perlman, mas o Haras 28 de Outubro encerrou as suas atividades quando da venda.

O Haras São Bento, de Antonio Luiz Ferraz, era inicialmente em Valinhos, perto de Campinas. A propriedade era da família e Antonio Luiz, um dos mais importantes nomes do Jockey Club de São Paulo, onde ocupou a Presidência de várias áreas, e foi por muitos anos brilhante Presidente da Associação Brasileira, acabou transferindo o seu haras para a beira da estrada, a Via Dom Pedro, no município de Atibaia. Antonio Luiz era ativo, bom criador, muito bem relacionado. Entre os garanhões que se utilizou estiveram o nacional Morumbi e o importado Nordic. Lá pelas tantas, Antonio Luiz, como sempre irrequieto nos seus negócios, vendeu a sua propriedade, onde tinha até boa produção de cogumelos, comprou outra área e vendeu onde criava para Matias Machline, que lá instalou o seu formidável Haras Rosa do Sul. E o Haras São Bento acabou.

Manuel (Nelito) Justino de Almeida Neto, com o seu Haras São Lázaro (SP), obteve muito sucesso. Revelou o garanhão Rio Bravo, que entre outros bons animais, produziu Fitz Emilius, com duas vitórias e um segundo lugar na tríplice coroa paulista. Com o passar dos anos, vendeu a propriedade para Oscar Faria Pacheco Borges, que para lá transferiu o seu haras, que tinha do outro lado do Estado de São Paulo, e deu–lhe o nome de Haras Pirassununga, o do município. Tanto o São Lázaro, que acabou como o Pirassununga, que continua em atividade em mãos dos filhos do saudoso Oscar Borges, produziu ganhadores clássicos de expressão.



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