Cadastre-se e receba novidades:

Nome


E-mail

Like It Hot - Stud Verde

Núcleo Terrestre - Stud H & R

Oviedo - Stud H & R

Night Street - Stud Dona Cecília

Tenuta Poggione - Haras do Morro

Off the Curve - Stud H & R

Sonho Bom - Stud H & R

Online - Stud Verde

Olympic Maurren - Stud H & R

Oteque - Stud H & R

Kempes Love - Stud Verde

The Lord - Stud H & R

Submarino - Haras Figueira do Lago

Ronigol - Stud Verde

Sargent Pepper - Stud H & R

Spartan Lius - Coudelaria Atafona

No More Trick - Stud H & R

Spartan Lius - Coudelaria Atafona

Dreamer Winner - Haras Iposeiras

Ronigol - Stud Verde

Maryland - Stud Verde

Jeep do Jaguarete - Coudelaria Jéssica

Meu Amor Maior - Stud 13 de Recife

Le Gonfalon - Stud Verde

Minuxa - Haras Depiguá

Olympic Orkut - Stud H & R

Só Te Peço Amor - Stud Verde

Ronigol - Stud Verde

Papa-Léguas - Stud H & R

Bye Bye Blackbird - Stud Palura











Colunista:

Floreando, por Milton Lodi
08/12/2011 - 12h13min

SITUAÇÕES E PERSPECTIVAS

As perspectivas para o turfe brasileiro, para os próximos anos, ainda não estão definidas. No que diz respeito à criação, a coragem dos criadores que investem em terras gaúchas, e também em proporções menores em São Paulo e no Paraná, trazendo da Europa garanhões em regime de “shuttle” de superior categoria, certamente, elevará substancialmente o padrão de nossos corredores. Aliás, com o declínio evidente do turfe sul–americano, principalmente, da Argentina, em função de importações desastradas, importando reprodutores dependentes de drogas para correr e sempre visando distâncias curtas, isso resultou no prevalecimento do cavalo brasileiro.

Assim, no momento atual, e pelo menos até mais alguns anos, o Brasil vai bem. O que prejudica a melhoria mais intensa é a baixa premiação oferecida pelos clubes, isso se refletindo, naturalmente, na valorização adequada dos animais e desanimando boa parte dos criadores, com isso mantendo a produção nacional em apenas cerca de 3.000 (três mil) potros/ano. Os Estados de São Paulo e do Paraná estão com a produção numérica aquém de suas possibilidades. Só para lembrar, o Paraná tinha pelo menos até há pouco, 750 (setecentas e cinqüenta) éguas reprodutoras registradas, equivalendo aproximadamente a 600 (seiscentos) potros/ano, enquanto que só no município de Bagé/Aceguá, no RS, nascem 1.000 (mil) potros/ano.

Há um evidente desânimo e/ou uma falta de perspectiva, o que resulta em menor produção do que seria desejado. É claro que o que acontece nos clubes promotores de corrida se reflete na coletividade. O Jockey Club do Paraná está desde algum tempo, desde 1º de março de 2011, em mãos daqueles que perderam as eleições, e que se mantém nos cargos por práticas judiciais. A Vila Hípica do Tarumã está diminuindo, não há folga no número de boxes, as corridas são de padrão sofrível e os prêmios muito pequenos.

Os programas de corridas, que são quinzenais, muitas vezes, são feitos com pressão da Diretoria, ante a falta de inscrições espontâneas suficientes. O Jockey Club do Rio Grande do Sul atravessa, há doze meses, um bom momento financeiro, o padrão de sua cavalhada melhorou, realiza programas semanais e, além disso, está no Estado maior produtor de cavalos de corridas do nosso país, em qualidade e quantidade. O Jockey Club de São Paulo, após alguns anos em mãos delirantes e inadequadas, está agora nas mãos dos turfistas. As evidentes melhoras mostram que ele está a caminho de reassumir a liderança nacional, é só esperar que decorram uns dois anos de trabalho da sua atual Diretoria.

Já, no setor criacional, São Paulo decaiu muito, muitos haras fecharam por motivos vários, e embora ainda seja um importante centro criacional, a incompetência da Direção do Clube, por vários anos refletiu–se na criação. Esses dois Estados: Paraná e São Paulo precisavam desde logo, aumentar o volume de suas produções, pois a decadência qualitativa e numérica dos cavalos norte–americanos concomitantemente com o crescimento do turfe chinês vai proporcionar um grande volume na necessidade do abastecimento dos oito ou dez hipódromos novos em construção na China. Essa demanda será de mais de 10.000 (dez mil) animais, que correrão sob regulamentos europeus, isto é, com proibição de medicações para correr. Os animais sangradores não terão vez.

O Jockey Club Brasileiro é atípico, pois dos quatro maiores é o único que não conta com o suporte de uma criação do próprio Estado e que aguarda uma eleição em maio de 2012. No momento, o Jockey Club de São Paulo conta com uma Diretoria de turfistas, por isso, ele vai voltar a assumir a liderança nacional, e o Jockey Club Brasileiro, pelo menos até maio de 2012, tem uma Diretoria em grande parte bem intencionada, mas constituída em sua maioria por turistas e não turfistas. A diferença de uma Diretoria de bons turfistas e de uma de bons turistas é enorme, não é uma diferença, mas a diferença.

O Jockey Club de São Paulo tem como objetivo maior o possível permanente aumento de prêmios, lutando com a péssima situação financeira deixada pela Diretoria anterior, e o Jockey Club Brasileiro, em boa situação financeira e podendo melhorar os baixos prêmios, prefere encaminhar os recursos para fazer mais piscinas, quadras de tênis etc. No último aumento dos prêmios, o Jockey Club Brasileiro teve que acompanhar o Jockey Club de São Paulo, que à base de sacrifícios havia determinado o novo aumento. O atual Clube rico copiando a prática do atual Clube pobre. Alguém pode ainda ter dúvidas quanto ao que deve acontecer ao final de mais dois anos?

Vamos aguardar as eleições do Jockey Club Brasileiro em maio de 2012.



<< Coluna anterior Próxima coluna >>



[ Escolher outro colunista ]










13.345

12.844















Coudelaria Atafona

Coudelaria FBL

Coudelaria Intimate Friends

Coudelaria Jessica

Coudelaria Pelotense

Haras Clark Leite

Haras Iposeiras

Haras Depigua

Haras Figueira do Lago

Haras do Morro

Haras Old Friends

Haras Planície
(In memoriam)

Haras Vale do Stucky
(In memoriam)

Jorge Olympio
Teixeira dos Santos

Ronaldo Cramer
Moraes Veiga
(In memoriam)

Stud Brocoió

Stud Cajuli

Stud Capitão
(In memoriam)

Stud Cariri do Recife

Stud Cezzane
(In memoriam)

Stud Elle Et Moi
(In memoriam)

Stud Embalagem

Stud Everest
(In memoriam)

Stud Gold Black

Stud H & R

Stud Hulk

Stud Ilse

Stud La Nave Va

Stud Palura

Stud Quando Será?

Stud Recanto do Derby

Stud Rotterdam

Stud Spumao

Stud Terceira Margem

Stud Turfe

Stud Verde

Stud Wall Street

Oscar Colombo
(In memoriam)

Stud Novo Muriqui
(In memoriam)

Haras The Best
(In memoriam)
  Associação Carioca dos Proprietários do Cavalo Puro-Sangue Inglês