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Colunista:

Floreando, por Milton Lodi
24/03/2011 - 10h22min

CASOS INTERESSANTES

1– Pelo que eu me lembre, foi na primeira ou segunda vez que eu fui visitar um haras no Rio Grande do Sul. Eram três horas da tarde, o gentil encarregado mostrou os piquetes, as cocheiras, a sede, a farmácia, e terminamos nos garanhões, onde a grande esperança era um tordilho filho de Tumble Lark, que havia até vencido uma prova seletiva da Taça de Prata, não o atual arremedo mas a original. O cavalo, que estava em muito bom estado, encontrava–se no seu box amarrado com a corda bem curta, e uma argola fixada na parede. A cabeça do tordilho não tinha como se mexer, com a cabeça presa. Perguntei ao empregado o porque daquilo, qual era o sentido de, as três horas da tarde em um haras, manter o reprodutor no box e preso na argola. Ele me disse que era assim, o garanhão ficava muito pouco tempo solto, era só para que pudesse se movimentar um pouco, ele era amarrado àquela argola logo cedo e assim ficava até a noite, só era solto muito pouco de dia e à noite, mas a vida dele era ali dentro do box e preso. Sai dali certo de que, com aquele manejo, o haras não teria futuro. Infelizmente eu estava certo, o tal haras fechou. É uma coisa curiosa como práticas ruins e sem sentido são incorporadas ao dia–a–dia na vida dos animais. Nos hipódromos, em boa parte do dia os cavalos ficam amarrados nas argolas, e esse horror é levado a muitos haras. O raciocínio na análise desse absurdo é simples. Nos hipódromos, do momento que o cavalo sai do seu box para trabalhar e a volta, demora de uma a uma hora e meia. Mais o tempo de passear a tarde dão aos corredores cerca de duas horas fora dos boxes. Isso quer dizer que, se ficam fora dos boxes por duas horas por dia, ficam confinados nos boxes diariamente por 22 horas. Atletas presos nos boxes por duas horas diárias, e nos boxes amarrados às argolas. Qual é o sentido disso? E é por muitos haras copiada essa absurda prática. Os melhores haras do Brasil, os de mais avançadas técnicas, mantém soltos os seus animais sempre que possível, dia e noite, e só entram nas cocheiras para serem cuidados. É um dos pontos fortes de manejo nos haras gaúchos mais evoluídos. Mas o ranço do ruim do atraso, é forte, o que é condenável nos hipódromos e copiado por muitos haras. A burrice é um mal incurável.

2– Em certo fim de semana, dois rapazes estudantes em uma das melhores escolas da Inglaterra, vieram em viagem de férias pela América do Sul, e naquele dia foram às corridas na Gávea. Eram filhos de Sheikhs ricos, bem educados, e em viagem de férias foram acompanhados naquela tarde por um sócio, criador e proprietário, visitaram todo hipódromo e assistiram as corridas. Ao fim da tarde, perguntados se haviam gostado, eles disseram que sim, tudo bom, mas eles não compreendiam porque todos os cavalos e éguas tinham as nucas peladas. Essa triste realidade norte e sul–americana de pelar as nucas dos animais surpreende e choca os turfistas esclarecidos. Quando se pergunta o motivo dessa ridícula e absurdo prática, a resposta é no sentido de higiene. Quer dizer, só é praticada higiene na nuca, a crina e o rabo ficam sem higiene. Essa resposta sem sentido vem encobrir a realidade, que é o desconhecimento, o não entendimento do que a arte de criar e de cuidar de cavalos não dar importância as normas tradicionais e inteligentes, adequadas, e aceitar práticas sem sentido, no “deixa pra lá”, “está tudo bem”, e aceitar práticas ridículas e inadequadas, enfeitando os animais e evidenciando desconhecimentos, essa é a prática que já se tornou comum até fora dos hipódromos, já é normal nas corridas de quartos de milha, animais de montaria e semelhantes. É uma triste demonstração, os próprios cavalariços tosam as crinas dos cavalos como se fosse correto, adequado e os treinadores e proprietários concordam com o absurdo. Muitos poucos proprietários esclarecidos proíbem esse ato irresponsável, a grande maioria concorda por concordar, faz por fazer, imita por imitar. Quanta pobreza de conhecimentos.

3– Há muitos anos, quando sob a presidência de Luiz (Zizo) Vieira de Carvalho Mesquita na Associação Brasileira, ocorreu um fato inusitado. O criador do Haras Palmital, do Paraná de onde saiu o tríplice coroa paulista Giant, entrou na justiça com uma ação contra um indivíduo que costumava ajudar nas vendas de potros do haras, e contra a Associação Brasileira. Alegava que um potro de 2 anos irmão próprio de Giant e mais dois potros haviam sido transferidos de propriedade através de documentos com assinaturas falsificadas, e que a Associação Brasileira tutora e responsável pelo Stud Book Brasileiro, havia aceitado como boas as tais assinaturas falsificadas. A Associação se defendeu, e apresentou à justiça os documentos de transferências, que foram submetidos a exames grafológicos. As assinaturas foram entendidas como muito bem falsificadas, eram mesmo falsas, mas a Associação foi considerada inocente e ganhou a questão tendo os três animais voltado a propriedade do criador. Quanto ao falsário, foi condenado a uma pena que não me lembro. O falsário nunca mais viveu na área dos cavalos de corrida, os tais três potros nunca mostraram nada que merecesse atenção.



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