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Floreando, por Milton Lodi 17/02/2011 - 13h36min
Importantes
O Technical Advisory Committee (TAC) que é um órgão que faz parte da Federação Internacional de Autoridades Hípicas (IFHA), dentre outras atribuições, de acordo com o estabelecido há muitos anos, garante a destacados corredores e reprodutores a reserva de seus nomes que passam a ser reservados, ou sejam, não podem ser usados por outros paises.
Onze (11) provas dão esta garantia a seus ganhadores, e neste ano de 2010, os contemplados foram os seguintes.
América do Sul
Grande Premio Carlos Pellegrini – XIN XU LIN (BRZ) Grande Premio Brasil – MORYBA (BRZ)
Ásia
Melbourne Cup – AMERICAINE (USA) Dubai World Cup – GLORIA DE CAMPEÃO (BRZ) Hong Kong Cup – SNOW FAIRY (IRE) Japan Cup – ROSE KINGDOM (JPN)
Europa
Prix de L’Arc de Triomphe – WORKFORCE (GB) King George & Queen Elisabeth Stakes – HARBINGER (GB) Irish Champion Stakes – CAPE BIANCO (IRE)
USA
Breeder’s Cup Classic – BLAME (USA) Breeder’s Cup Turf – DANGEROUS MIDGE (USA)
Além dos ganhadores destas onze provas, algumas vitórias especiais, de suas descendências também foram premiadas com a reserva de nomes, a saber:
ALETTA MARIA CLARA DE SAN JORE ESCADA FRAGRANT HILL MISTY MOON (BRZ), por Baronius (BRZ), mãe de VIRGINIE, BE FAIR, e ALWAYS LUCKY PIVOTAL RACHEL ALEXANDRA WHITEWATER AFFAIR
É importante frizar que dos vencedores das 11 (onze) provas super–selecionadas no mundo, referente ao ano de 2010, 3 (três) são brasileiros, Xin Xu Lin, Moryba e Glória de Campeão, alem da reprodutora Misty Moon (mãe de Virginie e Be Fair). O turfe brasileiro apesar da fragilidade das entidades promotoras de corridas, vai melhorando às custas dos investimentos dos criadores e proprietários.
Está no Boletim Eletrônico da OSAF: San Isidro (Jockey Club Argentino) acabou com a butazolidina em provas de sua programação clássica, a partir de 1º de janeiro de 2011.
Deixou aberta a possibilidade dessa medicação em páreos normais de cavalos de 4 anos e mais idade – desde que não estejam competindo com potros de 3 anos, quando a butazolidina também será proibida para os 4 anos e mais, ali inscritos.
Como se vê, aos poucos a Argentina, sempre seguida pelo Uruguai, pelo Chile e pelo Peru, vai se ajustando a linha brasileira, fugindo das normas norte–americanas e indo ao entendimento europeu em particular e mundial no geral. Até que se recuperem os outros turfes sul–americanos, o Brasil vai se impondo cada vez mais, tudo indicando vitórias brasileiras pelo menos nos próximos dois ou três anos nas principais provas internacionais sul–americanas.

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