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Colunista:

Floreando, por Milton Lodi
25/11/2010 - 09h57min

Turfe Paranaense

1) Interessante levantamento feito pelo turfista Victor Corrêa mostra em detalhes aspectos numéricos da criação paranaense.

Há 52 estabelecimentos de criação do P.S.I. no Paraná, com 40 garanhões e 756 matrizes.

Dos 52 criatórios, em São José dos Pinhais estão 36,5%, em Tijucas do Sul 25%, em Piraquara 9,6%, em Ponta Grossa 5,8%, Contenda, Lapa, Campo Largo, Castro, Porto Amazonas, Balsa Nova, Faxinal, Agudos do Sul, Guamiranga, Cascavel e Antônio Olinto 1,9%.

Os 40 garanhões estão assim distribuídos – 14 em São José dos Pinhais, 10 em Tijucas do Sul, 16 nas demais regiões.

As 756 éguas assim estão distribuídas – 286 em São José dos Pinhais, 233 em Tijucas do Sul, 237 nas demais regiões.

Um detalhe muito interessante do trabalho de pesquisa de Victor Correa é referente aos resultados clássicos, por região. Corretamente só consideradas as provas nobres de acordo com os conceitos da Associação Brasileira, isto é, só grandes prêmios de provas de grupo e clássicos listados, não entrando provas comuns ditas de grandes prêmios e clássicos apenas regionais, foram levadas em consideração os cinco primeiros colocados em provas de grupo e os três primeiros nas listadas, cabendo 47,8% a São José dos Pinhais, 30,4% a Tijucas dos Sul, 8,6% e 13,2% às outras regiões.

Esse trabalho deveria ser imitado com referencia aos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.

2) O G.P. Paraná, dito de Grupo I, foi realizado no domingo dia 26 de setembro de 2010. O programa apresentou 5 páreos comuns com dotações para os proprietários vencedores de 1.700,00 reais, 3 provas clássicas com 10 mil reais cada, e o Grande Prêmio, que ofereceu 35 mil reais, dentro das normas estabelecidas pela Associação Brasileira.

O turfe paranaense desde algum tempo se enquadra nas regras oficialmente estabelecidas, seguindo as linhas do Jockey Club Brasileiro no que diz respeito aos valores mínimos arbitrados para as provas no Brasil e também quanto à proibição do uso da Furosemida (Lasix) e Fenilbutazona (Fenil), sendo que só o JCB e o JCPR respeitam a proporção em relação ao índice determinado quanto aos prêmios.

Uma tarde um pouco fria e nublada não interferiu no sucesso do evento, que veio coroar os esforços da Diretoria, que apresentou aos turfistas um hipódromo bem cuidado e bonito, que recebeu um bom público.

O resultado do Grande Prêmio veio dar ao criador Jael Bergamaschi Barros a sua quinta vitória na prova, o seu Haras J.B.Barros mais uma vez reafirmou a sua posição de maior responsável pelos êxitos da criação  paranaense.  O ganhador do Paraná em 2010 foi Jaburú Vip, filho de Inexplicable em filha de Burooj. Pela primeira vez o G. P. Paraná,que começou em 3.100 metros, depois foi a 3.200, desceu para 3.000, depois para os clássicos 2.400, a partir de 2010 fixou–se em 2.000 metros, distância mais acessível para o padrão técnico dos corredores que habitualmente freqüentam esse GP. Com os potros de 3 anos levando boa vantagem de peso, com os mais velhos de categoria digamos assim não especial, com uma areia pesada dificultando (quem corre perto cansa, quem corre longe não chega), sem de forma alguma diminuir os méritos do brilhante vencedor, os mais novos levam vantagem.

Foi uma boa tarde turfística, que contou com um atraso nos horários previstos e a não presença de alguns dos mais importantes nomes de outros clubes do turfe brasileiro, mas que não empanaram o brilho da festa, atingido pelo bom trabalho da Diretoria.

Em 2009 houve uma corruptela do abominável "Added", invenção norte–americana que consiste no clube meter a mão no bolso dos proprietários – inscritores ou eles pagam parte da premiação ou não podem correr. Nos Estados Unidos os clubes promotores de corridas são particulares, visam lucro, quanto menores os prêmios pagos por eles sobra mais dinheiro para os sócios quotistas acionistas do empreendimento, e por isso foi inventado o abominável, os próprios donos dos cavalos inscritos pagando parte da premiação.  Mas no Brasil é diferente, os clubes não têm objetivo de lucro, o dinheiro disponível ter que ser distribuído em prêmios, de acordo com a Lei do Turfe e de sua Regulamentação.  Mas acontece que algumas péssimas influências são copiadas. Como habitualmente o Grande Prêmio Paraná, e também o Bento Gonçalves, não consegue atrair corredores realmente de Grupo da Gávea e/ou Cidade Jardim,determinou uma diferente forma de melhorar o seu movimento de apostas e da premiação do proprietário do vencedor. Ofereceu ao proprietário do 1º colocado brutos 30mil reais, cobrando uma taxa de inscrição de 10 % (dez por cento).  Dos 3 mil de cada cavalo, 2 mil eram obrigatoriamente apostados pelos proprietários em seus próprios corredores, e os restantes mil formando uma bolsa extra para o proprietário vencedor.  Assim, no movimento geral de apostas seriam incorporados, no caso exemplicativo de 15 concorrentes, 30 mil reais de bolsa extra. Vamos às contas do proprietário vencedor.  Receberia aproximadamente 24 mil reais da dotação (80% dos 30 mil reais), mais o resultado da aposta obrigatória (2 mil reais em rateio alvitrado em 5 por 1 igual a 10 mil), mais 15 mil referentes à bolsa extra de mil reais de cada corredor, totalizando 49 mil menos os 3 mil aplicados, um positivo da ordem de 46 mil. Se considerarmos a premiação bruta para os cinco primeiros colocados de 30 mil, 9 mil, 6 mil, 3 mil, e 1,5 mil, chega–se à conclusão que o prêmio do 1º é bom, o do 2º e do 3º razoáveis (para forasteiros há despesas extras como transporte, estadia, etc), o 4º e o 5º já perdem, e os restantes notoriamente perdem tudo. Essa fórmula pareceu satisfatória, para os dirigentes do JCPR, que fixaram para 2010 o mesmo critério e uma dotação aumentada de 30 para 35 mil.  Os mesmos cálculos podem ser feitos.  Não seria mais razoável a simples cobrança de uma taxa de inscrição da ordem de 3% (três por cento), isto é, de  1.050 reais, sem artifícios que certamente aumentam os custos e os prejuízos da maioria?  Aumentar o prêmio do 1º colocado, não com dinheiro de fora do turfe como patrocínios e/ou semelhantes, mas com maior sacrifício dos proprietários – inscritores, será essa uma boa forma de usar o chapéu alheio?  Está certo isso? Não seria possível cogitar–se de dar ao proprietário do 1º colocado o total dos alvitrados 3% das inscrições, e mais ainda quem sabe, ficarem os cerca de 20% (vinte por cento), normalmente retirados das premiações por conta do clube, dando um prêmio integral correspondente a um aumento da ordem de 20%? Há que pensar e procurar novas formas e fórmulas, no intuito de sempre dar prêmios melhores e sem sacrificar os proprietários. Oferecer dotações as mais atraentes possíveis, esse é o caminho e todo mundo sabe disso, mas não me parece conveniente seguir a filosofia de um turfe minado por equívocos e em indiscutível declínio.

Outra novidade ocorreu em 2010, com a diminuição da distância de 2400 para 2000 metros, medida acertada pois o padrão médio dos habitualmente inscritos no GP Paraná é bem abaixo do desejável. Os melhores, os mais seletivos páreos, os páreos mais nobres e importantes grupados no Rio e em São Paulo são em 2400 metros, e esses corredores "grupados" não se sentem atraídos para correr no Tarumã e/ou no Cristal, no GP Paraná e no GP Bento Gonçalves. Ponto positivo na premiação do GP Paraná é a entrega total do bônus ao proprietário do vencedor, permitindo uma quantia substancial, e não a tradicional distribuição quando do abominável.

Como prova tipicamente regional, em distância adequada à realidade, com o bom trabalho dos dirigentes e  a habitual boa acolhida pelos turfistas paranaenses, o Grande Prêmio Paraná é e foi um sucesso em 2010.



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