Colunista:
Floreando, por Milton Lodi 04/11/2010 - 09h10min
Reabertura em Pelotas
Jockey Club de Pelotas
Após período de não promover corridas, já que o Ministério da Agricultura tomou medida disciplinar quanto ao não cumprimento de obrigações legais, o Jockey Club de Pelotas recebeu nova carta–patente, habilitando–o a voltar as suas atividades turfísticas.
Entre as várias irregularidades, já todas sanadas, estavam a outorga do direito de vender apostas a não habilitado, e a não existência de boxes de isolamento.
A cidade de Pelotas sentiu o golpe, o Jockey Club local é antigo, tradicional, faz parte da vida e da cultura.
Os meios de comunicação reclamaram, fizeram reportagens, mas o clube teve que parar até que fossem atendidas todas as justas exigências.
Agora tudo voltou ao normal em Pelotas, para satisfação geral.
Que isso sirva de lição e incentivo aos outros clubes que perderam as suas cartas–patentes, e que desejam voltar a funcionar.
É uma pena que um dos maiores beneméritos do turfe pelotense. Humberto Ceciliano Luzzardi, não tenha tido oportunidade de presenciar a nova era do seu amado clube.
Naturalmente virão reformulações, e com certeza dois nomes deverão constar da nova programação clássica, quais sejam, o de Zeferino Costa Filho, fundador e sócio Nº 1, e do benemérito Humberto Ceciliano Luzzardi.
Só no Rio Grande do Sul há cerca de dez Jockeys Clubes parados, por terem perdido as suas cartas–patentes, que são necessárias para um legal funcionamento, em função de irregularidades.
A função do Ministério da Agricultura é fiscalizar e orientar, e exigir o cumprimento das formalidades legais.
Assim como o Ministério tem que cumprir com as suas obrigações, compete aos clubes respeitar as regras que regem a atividade.
Um Jockey Club em funcionamento é sempre um pulo de atração de uma cidade, leva progresso às comunidades, promove empregos, riquezas e lazer.
É uma pena que nem todos os dirigentes de clubes promotores de corridas tenham consciência da importância cultural e esportiva, social e financeira da atividade.
É quase um crime, contra o bom gosto e a vida nas cidades, principalmente naquelas menores em que as atrações de lazer não são muitas, deixar um hipódromo fechado, parado, sem cumprir o seu papel de entretenimento e promotor de empregos, de investimentos, de novos meios de vida, de melhorias em todos os setores e sentidos.
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