Cadastre-se e receba novidades:

Nome


E-mail

Rosa Cor de Rosa - Haras Figueira do Lago

Roxy Girl - Haras Figueira do Lago

No More Trick - Stud H & R

And Now - Haras do Morro

Impetus - Stud Verde

Micalea - Stud Verde

Online - Stud Verde

L’inévitable Cours - Stud Palura

Dreamer Winner - Haras Iposeiras

Le Gonfalon - Stud Verde

Temperance Girl - Haras do Morro

Jimbongo - Stud Verde

Mimão - Stud H & R

Monográfico - Stud H & R

Madonna - Haras Depiguá

Roxy Girl - Haras Figueira do Lago

Mandrake - Stud H & R

Lusty Pacific - Stud H & R

Professor - Stud H & R

Oviedo - Stud H & R

Nati Storm - Stud H & R

Impetus - Stud Verde

Lambert - Stud Gold Black

New Pommes - Stud Palura

Sinceridad - Stud Rotterdam

Suburbano - Haras Figueira do Lago

Sunshine Marie - Stud Gold Black

Doce Carolina - Stud H & R

Sweet Child Mine - Haras do Morro

Smartbrain - Haras Figueira do Lago








Colunista:

Floreando, por Milton Lodi
28/10/2010 - 10h50min

Primeiras consequências

As primeiras conseqüências da "Bomba que explodiu", com a perspectiva da eventual perda pelo menos em parte do mercado internacional de cavalos de corrida, principalmente pelos Estados Unidos e pela Argentina, decorreram da publicação de entrevista de Mike de Kock, o melhor e mais conhecido treinador da África do Sul. Pelo menos nos últimos 6 a 7 anos Mike de Kock é comprador até de potros brasileiros. Por e–mail, através Gilberto Gama, Mike de Kock concedeu exclusiva entrevista, e o seu conteúdo vai a seguir.

Inicialmente Mike de Kock disse que as declarações dele foram em parte deturpadas pelas publicações Argentinas, frases tiradas de um contexto, e isso o desagradou. Disse ser admirador do cavalo argentino e sul–americano, inclusive participando de um negócio em Mar Del Plata, na Argentina, com o sócio e amigo e Alex Garcia. Pretende continuar com a atividade na América do Sul. Entende que há uma sólida base implantada com a utilização de sangues europeus, linhagens de muito bom padrão, mas importações definitivas ou em "Shuttle" de cavalos norte–americanos, que fizeram campanhas a base de medicações , predispõe produções também mais e mais dependentes de medicações e na África do Sul é proibida medicação para correr. Tem aumentado o número de reprovações nos exames de animais que gostaria de comprar. Por isso, dá cada vez mais preferência para produtos de descendência européia. Quanto à comercialização de um modo geral, entende que os preços do animais já corridos estão em média acima do razoável, isso naturalmente levados por alguns negócios internacionais especiais. Disse Mike de Kock que conhece o Brasil, e que até gostaria que cavalos brasileiros fossem à África do Sul para participarem de eventos especiais, o que no sentido inverso, da África do Sul para o Brasil é inviável por problemas sanitários, exigindo até quarentena na Europa, o que inviabilizaria a operação, e disse que apelava para as autoridades e as associações que procurassem uma solução adequada. Terminou a entrevista declarando que gostaria muito de continuar conversando sobre o assunto, e reafirmar a sua admiração pelos cavalos brasileiros em particular e pelos sul–americanos em geral.

Para os bons entendedores, a educada e diplomática entrevista de Mike de Kock veio confirmar os entendimentos dos argentinos que a partir de abril de 2010 reuniram–se em um Comitê de alto nível. Os critérios da África do Sul são os mesmos da Europa (Irlanda, Inglaterra, França, Alemanha, Itália), da Ásia (Hong  Kong, Emirados Árabes, Japão) e da Oceania (Austrália e Nova Zelândia), e os novos hipódromos da China seguirão as mesmas orientações. As conclusões do Comitê Argentino quanto à perdas no mercado internacional estão corretas. Palmas para a educação e a diplomacia de Mike de Kock, mas a interpretação dos argentinos está certa.

Nos últimos dias de maio de 2010, Sergio Barcellos foi a Buenos Aires como Diretor de Associação Brasileira, para participar de importantes reuniões para tratar de dois temas principais, "ratings" e medicações. As conclusões foram definitivas, as altas autoridades argentinas caminhavam no sentido da total proibição do uso para correr de furosemida (Lasix) e Fenilbutazona (Fenil) em todas as provas grupadas e listadas. Esse será o primeiro passo. Nós brasileiros poderíamos aproveitar para estender a já atual proibição do Grupos I e II também para o Grupo III e as provas listadas (nessas, é permitido o Lasix mediante atestados veterinários, e permanecendo em todo o turfe brasileiro a proibição do Fenil). O entendimento argentino é inteligente e conveniente para a preservação sanitária dos cavalos e para o aspecto comercial, e se o Brasil não adotar o mesmo critério ficará em desvantagem no conceito internacional.

Assim os argentinos sériamente se preparam para enfrentar o futuro da criação e da comercialização, enfrentando no âmbito doméstico sérias divergências e reclamações principalmente dos treinadores, que básicamente treinam em sistema de trabalhos fortes e alicerçados em remédios, em grande parte de fabricação norte–americana. Apesar da forte resistência, o Comitê Argentino preparou um trabalho para ser apresentado a comunidade internacional no mês de setembro, em Santiago (Chile), quando da realização do Latino Americano, um Congresso da maior importância não só para a Argentina como também para os outros países que seguem a linha norte–americana da permissibilidade medicamentosa, como o Uruguai, o Chile e o Perú. O Jockey Club Brasileiro se fez representar pela sua química Marta Brandão Tozzi, chefe do setor anti–dopagem.

A reunião teve duas etapas, e os argentinos informaram de seus novos enfoques quanto à medicações para correr, e após pronunciamento gerais dos representantes da Argentina, do Uruguai, do Chile e do Perú, já que no Brasil não há a permissibilidade de medicação para correr nas provas de Grupo I e II, por unanimidade foi aprovado que as gerações nascidas de 2010 em diante não poderão ser medicadas com furosemida (Lasix).

A Argentina, na tal reunião, contou com o apoio integral do Uruguai, do Chile e do Perú, ficando então o problema "empurrado" para 2013, quando os nascidos em 2010 poderão estrear.

A decisão da reunião é importante mas tímida, é louvável mais incompleta, não resolveu o problema. Para começar, só foi tratada a proibição da furosemida (Lasix) nas provas de grupo e nas listadas (clássicos) e apenas furosemida. Pergunta–se, e a Butazolidina, o Fenil? Porque ele ficou sendo permitido para as gerações de 2010 em diante? Ficou barato, muito barato.

Outro aspecto é o da não determinação do que deverá acontecer nos confrontos das gerações de 2010 em diante com os mais velhos. Imagine–se o que vai ocorrer quando do Pellegrini de 2013. Os mais novos, então com 3 anos de idade, não poderão ser medicados com Lasix, enquanto que os de 4 anos e mais poderão. Assim os "3 anos" não poderão ser medicados com Lasix mas poderão com Fenil, e os de "4 e mais anos" poderão ser medicados para correr com os dois "venenos".

Na prática vai ficar por conta dos Jockeys Clubes resolverem essa questão, quando dos eventos.

Se a decisão representa apenas um primeiro passo, que vai ser acompanhado pelas outras decisões necessárias, como a proibição total do Fenil, e quando dos eventuais confrontos entre gerações os mais velhos também não poderão se utilizar das drogas para correr, repito, se a reunião no Chile representa apenas um primeiro passo, menos mal para a tímida e incompleta decisão mais do que urgente e necessária.

Não se pode duvidar das intenções, mas ficou um clima de "empurrar o problema com a barriga", deixar para depois para ver como é que fica.

A decisão de Santiago não foi a esperada pelo mundo turfístico, por enquanto não mudou nada, os argentinos, uruguaios, chilenos e peruanos continuam com um futuro ruim quanto à exportações.

Ao Brasil, que está quase fora daquele contexto, cabe estender desde logo, já, a proibição de furosemida em Grupo III e nos Clássicos (provas listadas), já que o Fenil é proibido em todas as provas do calendário clássico e também do comum. Vamos ampliar o nosso mercado internacional.



<< Coluna anterior Próxima coluna >>



[ Escolher outro colunista ]










13.325

12.844















Coudelaria Atafona

Coudelaria FBL

Coudelaria Intimate Friends

Coudelaria Jessica

Coudelaria Pelotense

Haras Clark Leite

Haras Iposeiras

Haras Depigua

Haras Figueira do Lago

Haras do Morro

Haras Old Friends

Haras Planície
(In memoriam)

Haras Vale do Stucky
(In memoriam)

Jorge Olympio
Teixeira dos Santos

Ronaldo Cramer
Moraes Veiga
(In memoriam)

Stud Brocoió

Stud Cajuli

Stud Capitão
(In memoriam)

Stud Cariri do Recife

Stud Cezzane
(In memoriam)

Stud Elle Et Moi
(In memoriam)

Stud Embalagem

Stud Everest
(In memoriam)

Stud Gold Black

Stud H & R

Stud Hulk

Stud Ilse

Stud La Nave Va

Stud Palura

Stud Quando Será?

Stud Recanto do Derby

Stud Rotterdam

Stud Spumao

Stud Terceira Margem

Stud Turfe

Stud Verde

Stud Wall Street

Oscar Colombo
(In memoriam)

Stud Novo Muriqui
(In memoriam)

Haras The Best
(In memoriam)
  Associação Carioca dos Proprietários do Cavalo Puro-Sangue Inglês