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Colunista:

Floreando, por Milton Lodi
09/10/2010 - 10h10min

JCB – UM POUCO DE HISTÓRIA

Tive o privilégio de conhecer pessoalmente o Dr. Antônio Joaquim Peixoto de Castro Júnior, e mais do que isso, se antes da morte do meu pai em 1956 os contatos eram eventuais e muito amigáveis, depois na luta pela implantação do Jockey Club Guanabara o nosso relacionamento se intensificou. No Dr. Peixoto imperavam simpatia, autoridade e clarividência, frutos de extrema inteligência e bom senso. A luta contra a administração do Jockey Club Brasileiro era uma constante, pois a administração do clube, com mais de 95% dos sócios não turfistas, era dirigida para o aspecto social.

Entre as mais fortes atitudes do grupo ao qual estava o Dr. Peixoto, foram a greve geral de inscrições por parte dos proprietários, que inviabilizou as corridas por quase um mês e forçou a diretoria a ceder, e a implantação do Jockey Club Guanabara, que morreu após um ano de glórias pela determinação de um louco e desinformado que era o Presidente da República e proibiu corridas durante a semana em hipódromos sem iluminação, que era o caso. Mas já passados cerca de 50 anos, proféticas palavras eram periodicamente ditas pelo Dr. Peixoto e se confirmaram, no sentido de que o clube deveria se desmembrar em dois, com os não turfistas usufruindo das vantagens à custa do próprio pagamento mensal de taxa, e todo o dinheiro arrecadado pelo hipódromo ficaria para o turfe, ou o clube continuaria um só, mas com a contabilidade dividida, a taxa mensal custeando o lado social, e o dinheiro das corridas só para as atividades turfísticas. Mas passaram–se mais de 40 anos de uma ditadura do grupo majoritário, nos quais o turfe teve desviado do seu setor, para o social, mais ainda do que podia. Com o dinheiro durante anos mal desviado e a venda absurda de títulos de sócios a preços convidativos, elevando o número de sócios para 6.000, foi construído o conhecido “Mausoléu do Turfe”, a gigantesca sede social. O prédio, que fica ao lado do Ministério da Fazenda, representa um monumento ao absurdo. O quadro social representado pelos mais de 95% de não turfistas ficou em clima de euforia, pois investimentos paralelos como aluguéis e promoções de eventos garantiam até o início da construção de um setor campestre, com piscina, quadras de tênis, restaurante etc. E o clube propriamente dito, formado pelos 5% dos adequados sócios, em situação dificílima e calamitosa. Isso tudo terminou quando, na virada do ano de 1991 para 1992, o dinheiro do clube acabou, vítima do caos administrativo.

Todos os sócios do clube foram informados pela antiga oposição da catastrófica verdade das contas, e foi travada uma verdadeira batalha nas eleições de maio de 1992. As apreciações do Dr. Peixoto não foram ouvidas, e o clube quebrou. Muito dinheiro para o lado social, um minimum minimorum para o turfe, mais de 95% usufruindo demais em contrapartida como os turfistas, em quase completo abandono.

Era esse o quadro da eleição do JCB nas eleições de maio de 1992. Mas a falência administrativa e financeira do clube assustou a maioria, e o pleito resultou em vitória, pela primeira vez na história do JCB, da oposição. Com uma diretoria adequada em mãos de um residente empresário, criador e proprietário, após quase dois anos tapando buracos, pagando compromissos os mais diversos mas já conseguindo fazer pequenos, mas repetidos aumentos de prêmios (a alma do negócio), o JCB se levantou a ponto de, três anos após a eleição, em 1995, poder promover uma prova internacional, com o dólar então ao par, com a bolsa de US$ 2.244.000 (dois milhões, duzentos e quarenta e quatro mil dólares), com um prêmio ao proprietário do ganhador de US$ 1.000.000 (um milhão de dólares). Após o primeiro quadriênio de sucesso incomparável na história do clube, já voltando a hegemonia do turfe brasileiro, seguiram–se mais quatro anos de progresso. Com o clube em total ordem, todo modernizado, com maquinaria nova e adequada, tudo funcionando a contento, ótimas perspectivas, quando se esperava uma continuação vitoriosa em mãos de outro empresário de alto quilate, veio uma enorme surpresa. O grupo vitorioso perdeu a eleição de 2000. A resposta para esse despropósito é simples, com as contas em ordem, com o clube em alta, é injusto mas compreensível que os mais de 95% desejassem voltar. Assim como a vida, o turfe é dinâmico, e crises político–financeiras nacionais e internacionais afetaram todos os setores, e o JCB não escapou. As péssimas condições atuais do Jockey Club de São Paulo são uma evidente amostra, embora o JCB esteja financeiramente muito melhor, também enfrenta problemas. Mas ultimamente já houve progressos, e as perspectivas não são ruins, pelo contrário. Vamos aguardar.



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