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Colunista:

Floreando, por Milton Lodi
02/09/2010 - 12h11min

Velhas Novidades

Um dia, um cavalo inscrito chegou ao prado e logo ficou constatada uma novidade.  O cavalo estava com um ponto cirúrgico nas duas narinas, com o claro propósito de aumentar as "entradas de ar" nos pulmões.  O serviço veterinário retirou o cavalo, entendendo ser um "doping mecânico".  Dentro de minha falta de conhecimento do setor  veterinário, procurei me informar com quem entende, isto é, veterinários competentes. E se em vez de pontos cirúrgicos o cavalo tivesse sido operado das narinas, de forma definitiva alargado as entradas de ar, o corredor estaria impedido em definitivo de correr?  O aumento artificial aeração teria influência no rendimento, seria o tal "doping mecânico"? Um raciocínio lógico desvenda o problema. Não é a quantidade de ar que entra, mas a capacidade pulmonar que se reflete na performance. Não adiantaria possibilitar maior entrada de ar se a capacidade do pulmão é limitada.  Veja–se  por exemplo a grande capacidade de luta que tinham os grandes ganhadores clássicos: Manguari e Falcon Jet, ambos recordistas em suas épocas da distância de 2000 metros. Os dois tinham visilvelmente os pulmões enormes, profundos, Manguari parecia até um pouco barrigudo, mas na verdade não era barriga, mas amplas e longas costelas em torno de um privilegiado "fôlego" não adianta pretender colocar mais ar do que a capacidade pulmonar, não entra, não cabe. Com todo o respeito que merecem os veterinários, essa história de ampliar a entrada de ar de forma cirúrgica cheira a uma grande picaretagem, uma forma maldosa e criminosa de tomar dinheiro de incautos proprietários, salvo melhor juízo. Acredito que haja casos, certamente em grandeza  ínfima da necessidade de tal operação em cavalos que nasceram com obstruções respiratórias e/ou defeitos, mas isso é quase igual a zero na prática. A atitude do serviço veterinário pelo menos serviu para interromper desde logo uma eventual repulsiva e criminosa fonte de dinheiro ilícito. Esse meu entendimento a respeito é, como disse, baseado em veterinários competentes e confiáveis, mas se alguém tem explicação melhor e até mesmo contrária, que se manifeste.

Outro caso que diz respeito a aeração pulmonar é o costume de eventualmente serem amaradas as línguas dos cavalos para correr.  A Mãe Natureza é maravilhosa, os indivíduos tem normalmente as características inerentes às raças, apesar de que na prática há imperfeições.  Uma delas é o pequeníssimo percentual de corredores que, no esforço da corrida, têm problemas com a língua, que chega a prejudicar o rendimento. Nesses poucos casos, a prática é amarrar a língua, prendê–la ao maxilar inferior com uma atadura.  Nos Estados Unidos, onde o despropósito é uma constante, a maioria dos cavalos correm com a língua amarrada mas sem necessidade.  No Brasil há muito mais consciência a respeito, a prática quase que só existe nos casos necessários. Mas na Gávea a assunto não é bem disciplinado. Os treinadores podem não amarrar as línguas de seus pensionistas, a prática é livre e facultativa. Assim, têm acontecido casos em que um cavalo que pertence a grande minoria dos que necessitam de tal prática e que não correm amarrados, e de repente, em função de interesses de apostas, têm a língua amarrada e ganham com rateiros elevados, com performance completamente diferente das anteriores.  Não há regulamento a respeito. Um bom regulamento, ou pelo menos que tem resultado a contento, é o do uso do diurético, do Lasix. Se um cavalo correr com Lasix, é obrigado a manter essa prática pelo menos por 3 meses, e se parar de usar tem que esperar pelo menos três meses para voltar a usar tal remédio. Esse regulamento parece adequado ao caso das línguas amarradas, se amarrou a língua, tem que manter a prática pelo menos por 3 meses, e se depois parou de amarrar, vai ter que aguardar 3 meses para voltar a amarrar. O público turfista não pode ser eventualmente surpreendido com atitudes condenáveis pela falta simples de um regulamento.



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