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Colunista:

Provas de Grupo, por Ivamar
11/11/2009 - 10h38min

Surpresa no Derby

Mesmo sem candidato ao título de tríplice coroado, mais uma vez, este ano, o GP Derby Paulista (GI) sempre desperta a atenção de todos os turfistas. E, não poderia ser diferente. No Hipódromo de Cidade Jardim, como em qualquer outra parte do mundo onde a tradição é respeitada, o Derby, na distância de 2.400 metros, é páreo fundamental. Infelizmente, com a nova realidade do turfe brasileiro, o melhor da geração nem sempre está presente. Alguns potros altamente promissores foram exportados e outros sucumbiram diante de uma campanha demasiadamente rigorosa, aos 2 anos.

No sábado, 7, TENARIN (Romarin e Ténacité, por Pleasant Variety), dono de ótimo pedigree (garanhão criação Paula Machado em égua criação Peixoto de Castro), mostrou um padrão de corrida até então desconhecido, pois não só ganhou, como esmagou os rivais. Sempre entre os primeiros, tomou a ponta na entrada da reta e partiu soberano para o vencedor, dando nítida impressão de ter se adaptado, às mil maravilhas, na distância maior. Aproximadamente cinco corpos atrás, TIMEO (First American) foi bom segundo. Os terceiro, quarto, quinto e sexto colocados terminaram embolados. IMPONENTE PURSE (Public Purse), ROCKWELL (P.T. Indy) e HONG KONG (Hibernian Rhapsody) completaram o marcador. Le Guilvinec não correu, Vupt Vapt teve percurso irregular e Sem Freio, que finalizou no meio do pelotão, foi desclassificado para último por falta de peso.

Tenarin, criação da Fazenda e Haras Calunga, pertence ao Stud C e T, é treinado por Antônio Luiz Cintra e foi dirigido por Francisco Leandro. Registrou novo recorde da prova: 2Â’24”599, na grama leve, propícia a grandes marcas. Tenarin correu 10 vezes, para ganhar duas, uma delas clássica.  

Romarin, pai do ganhador, foi ótimo corredor nos Estados Unidos e no Brasil (formou a dupla neste mesmo Derby Paulista), vencendo provas do Grupo II, lá e cá. Pertence a uma linha paterna que infelizmente está se extinguindo, a de Prince Rose (proveniente de St.Simon). No Brasil, somente ele pode salvar a linhagem (e Siphon, em sua única geração brasileira, caso produza um macho craque, que venha a ser aproveitado na reprodução). Em meados do século passado, esta linha que pode ser assim descrita: Romarin, Itajara, Felicio, Shantung, Sicambre, Prince Bio e Prince Rose, fez bastante sucesso na criação mundial. Além de Tenarin, outros filhos de Romarin têm destaque: Bandido Secreto, O Dragão, Lamor, Vupt Vapt, Nelore Porã e Questing.

Ténacité, égua clássica, além de Tenarin produziu os igualmente clássicos Tenash e Tettore. À esta linha materna, iniciada no Brasil pela Fazenda Mondesir, com a inglesa Galanga, pertencem LÂ’Amico Steve, Oriental Flower, Magnum Opus e Feijão Preto, entre outros.

Reabilitação de Kapo di Tutti

Na mesma programação do Hipódromo Paulistano, milheiros de 3 anos e mais idade estiveram em ação, na grama,  no GP Governador do Estado (GII). Nas condições atuais o páreo tem papel muito importante, por servir de teste para a milha internacional argentina.   

Reabilitando–se de fracasso, num páreo de categoria inferior, o 4 anos KAPO DI TUTTI (Redattore e GrannyÂ’s Pie, por Ghadeer) derrotou OLYMPIC DANZ (Shudanz), um ano mais novo, por mais de dois corpos, reassumindo sua posição como um dos melhores milheiros (senão o melhor) do Brasil. Tiveram boas atuações HERICOACOARA (Inexplicable) e CLEVER REASON (A Good Reason), ambos de 4 anos, e PINTOR ILUSTRE (Crimson Tide), de 3, que chegaram a seguir.

Criação e propriedade do Haras Mabruk, o ganhador foi conduzido por Altair Domingos e é treinado por Sérgio Dorneles. Os 1.600 metros foram percorridos em 1Â’32”950, ótimo tempo numa pista em excelentes condições. Kapo di Tutti correu 16 vezes para vencer oito carreiras (três clássicas).

Mr.Nedawi ganha e Biólogo fracassa

Os proprietários de cavalos de 4 anos e mais idade, com preferência por distâncias acima dos 2.000 metros, tiveram a opção de correr o GP Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida de São Paulo (GIII), também no sábado.

A vitória ficou com o 5 anos MR.NEDAWI. (Nedawi e Cryptic Crucial, por Cryptoclearance), uma das forças da carreira. Derrotou por mais de um corpo o 4 anos NUESTRO HERMANO (Roi Normand), enquanto FORTE OLÍMPICO (Bonapartiste), da mesma idade, foi bom terceiro. Os pouco visados MELLONI (Pavillon) e CANUTI (Burooj), também de 4 anos, completaram a pedra. LignonÂ’s Hero não correu e Biólogo sim, mas muito pouco.

Mr. Nedawi, criação do Haras Old Friends e propriedade do Stud Hole in One, foi pilotado por Francisco Leandro e é treinado por João Gabriel Costa. Os 2.400 metros foram percorridos em 2Â’25”592, na grama leve. Tempo bom, mas inferior ao do Derby (recorde da prova). Foi a 23ª apresentação de Mr. Nedawi, que venceu sete vezes, incluindo quatro clássicos.

Kito Hope, vitória facílima

No Hipódromo da Gávea foi realizada a Prova Especial Nelson Pereira, em 1.400 metros, areia, para produtos de 3 anos.

Aguardado um duelo sensacional entre dois arenáticos de primeira, eis que, MORENA MATTE (Shudanz), um deles, correu muito pouco não passando de pálido terceiro lugar. Assim, KITO HOPE (Shudanz e Kate Vanilla, por Choctaw Ridge), o outro, nada mais fez do que ganhar por aproximadamente sete corpos, deixando na dupla VALENTE CÍCERO (True Confidence). BECKHAM (Choctaw Ridge) e SIR HERNANDEZ (Shudanz) vieram a seguir. Vale destacar que Kito Hope não é treinado na serra, mas no Hipódromo da Gávea. 

O primeiro colocado é criação do Haras San Francesco e pertence ao Stud Sérgio Barcellos. Foi pilotado por Marcelo Almeida, sendo treinado por Ildefonso Felipe de Souza. Registrou 1Â’27”80, na pista leve, nesta que foi a sua terceira vitória em seis apresentações.

Tavenna derrota mais novas

Ainda no Hipódromo da Gávea, foi corrida a nova Prova Especial Bucarest, em 1.000 metros, grama, reunindo três éguas de 4 anos e três potrancas.

O triunfo coube a uma das mais velhas, a favorita TAVENNA (Nedawi e Radda in Chianti, por Distant View), que derrotou com total autoridade, por quase três corpos, a potranca FIRST–RATE (Arambaré).   MISS ROSSI (Our Emblem), de 4 anos, PODEROSA DODGE (Dodge) e DE LASSO A LASSO (First American), ambas de 3, completaram o placar.

Criação do Haras Santa Rita da Serra e propriedade do Stud Palura, foi pilotada por Carlos Lavor, sendo apresentada por Severino Borges da Silva. Assinalou 55”66, na pista leve, com cerca móvel.

West Hope em recorde  

Domingo, 8, no Hipódromo Paulistano, aconteceu a Prova Especial Phelippe Azer Maluf, para éguas de 3 anos e mais idade.

Venceu a 4 anos WEST HOPE (Crimson Tide e West Night, por Slap Jack), derrotando com dificuldade a companheira ENIGMATTA (First American), um ano mais nova. BELLE DORÉ (Rêve Doré), de 5 anos, REDÂ’S SONG (Red Runner), de 3, e MISS BRADSHAW (Redattore), de 4, que chegaram a seguir, não impressionaram. Ukelele fez forfait.

West Hope, criação de Luis Antônio Ribeiro Pinto, foi conduzida por Waldomiro Blandi. Assim como a segunda colocada, é treinada por Leandro Guignoni e propriedade da Coudelaria Jéssica. O mais importante: na grama leve, West Hope registrou 1Â’20”253, novo recorde dos 1.400 metros em Cidade Jardim.

Secret War e Salle de Bain, outra dobradinha

O GP Mariano Procópio (GIII), na distância de 1.600 metros, grama, páreo da programação clássica carioca, reunindo algumas boas éguas de 3 anos e mais idade, foi realizado no mesmo dia, no Hipódromo da Gávea.
 
Predomínio absoluto da parelha do Haras Santa Maria de Araras, treinada por Roberto Morgado Neto. A favorita SALLE DE BAIN (Sky Mesa), de 5 anos, foi dominada nos metros finais pela “faixa” SECRET WAR (Put It Back e Just Perfect, por Nugget Point), de 4, com campanha curtíssima e proveitosa. Um pouco afastadas, JOLIE CAMILA (Golden Voyager), 5 anos, BE SO FAIR (Stravinsky), 6 anos, e ITAIA (A Good Reason), 4 anos, vieram a seguir.

Secret War, terceira vitória (primeira clássica) em cinco apresentações, teve a direção de Carlos Lavor e assinalou 1Â’34”38, na pista leve, com cerca móvel. É irmã materna da clássica Artejusta. Também pertencem a esta ótima linha materna: Global Hunter, Lady de Paris, Nugget Filly, Ollagua (campeã na Argentina), CaesarÂ’s Palace e House of Lords.

Avaliação das provas clássicas

O GP Derby Paulista tem papel de destaque na programação clássica brasileira. Corrido em novembro, reúne alguns dos melhores da geração, antes que sejam exportados ou levados ao suicídio de correr no Pellegrini, contra experimentados e mais velhos (a única exceção em muitos anos foi Quari Bravo, pois até Immensity, depois da vitória, nunca mais foi a mesma).

O GP Governador do Estado (GII) tem lugar de relevo entre os clássicos na milha e importância similar ao GP Gervásio Seabra, no Rio, e ao GP Presidente Antônio Teixeira de Assumpção Netto, em São Paulo, (embora o último seja apenas do Grupo III), testes para as Milhas Internacionais carioca e paulista. E por que importante? Disputado um mês antes da Milha Internacional argentina é a opção que os proprietários brasileiros têm. Talvez sua grupagem, que está absolutamente correta, seja apenas acidental.

O GP Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida de São Paulo (GIII) reuniu bons corredores paulistas na distância de 2.400 metros. Correspondeu à classificação.
 
O GP Mariano Procópio (GIII) voltou a ser um comparação entre éguas de várias idades (entre nove comparações de éguas existentes), como por exemplo, o GP Marciano de Aguiar Moreira, disputado na semana passada.

Cultura turfística

O turfe brasileiro, incluindo os grandes centros (São Paulo e Rio de Janeiro) vem se ressentindo da falta de profissionais com amor pela atividade. Não basta ser competente, é preciso ter cultura turfística. E se não a tiver, procurar adquirí–la.

Esta semana aconteceram dois fatos de suma importância no meio turfístico, que praticamente passaram despercebidos pelas desavisadas pessoas que trabalham durante as corridas (fatos que transcendem o universo das apostas, que são importantes também, mas não são o motivo principal das carreiras).
 
Em São Paulo foi disputado o GP Derby Paulista. Minha gente, este não é um páreo qualquer dentro de um simulcasting. É preciso ser respeitado, considerado como algo especial. Não pode ser levado e divulgado da mesma maneira com que se trata um páreo de 6 anos sem mais de uma vitória. Mas, para ter noção dessa diferença é preciso gostar de turfe. Nos Estados Unidos ia ser realizada a BreederÂ’s Cup Classic, prova internacional mais rica do turfe local. Nela, entre os candidatos, havia uma égua invicta, que correra 13 vezes, embora entre as do seu sexo, acumulando vitórias de grupo. Mesmo não estando disponível para jogo, esta importante carreira era também notícia obrigatória. O acontecimento deveria ser informado aos turfistas, exaustivamente. Isso é cultura, o lado mais nobre do esporte.

As transmissões continuam problemáticas. Tenho certeza de que os operadores têm qualidades, mas como não devem ser turfistas, continuam mostrando toda a reta oposta de frente, não dando oportunidade ao espectador de saber, por exemplo, qual a diferença do primeiro para o segundo. Para fazer um turfe bem feito é preciso colocar o esporte dos cavalos em primeiro lugar. Entender e ter sensibilidade são requisitos básicos.

Próximas Atrações

Rio Grande do Sul

Domingo, no Hipódromo do Cristal, Porto Alegre, serão realizados o GP Bento Gonçalves (GI), em 2.400 metros; o GP Presidente da República (L), em 1.600 metros; e o GP Associação Brasileira dos Criadores e Proprietários do Cavalo de Corrida (L), em 1.200 metros, os três para produtos de 3 anos e mais idade, sendo os dois primeiros na areia e o último na grama.

São Paulo

Para o fim de semana estão programados o GP Proclamação da República (GII), em 1.000 metros, grama, para produtos de 3 anos e mais idade; e a Prova Especial Dark Brown, reservada a produtos de 3 anos e mais idade, em 2.400 metros, na areia.

Rio de Janeiro

Sábado acontecerão na grama do Hipódromo da Gávea: o GP Frederico Lundgren (GIII), em 1.600 metros, para cavalos de 3 anos e mais idade; e a  Prova Especial Mossoró, para produtos de 3 anos e mais idade, em 1.300 metros.



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