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Colunista:

PLANEJAMENTO GENÉTICO, INTRODUÇÃO – 1ª Parte
22/10/2009 - 12h41min

PLANEJAMENTO GENÉTICO

ASPECTOS BÁSICOS – 1ª Parte

I – INTRODUÇÃO

A Criação do PSI tem como instrumento primordial para a obtenção de bons resultados nas pistas de corrida e, posteriormente, na reprodução, o Planejamento Genético que deve ser criteriosamente elaborado.

O Planejamento Genético é um procedimento dinâmico, aprimorado a cada Temporada de Monta, sobretudo, no que se relaciona com a formação do Plantel de Matrizes do Haras comprometido com o seu progressivo aperfeiçoamento, sempre visando a elevação do nível médio da qualidade genética e física de suas Matrizes.

Dois aspectos fundamentais devem ser observados para um Planejamento Genético bem elaborado: o Genótipo e o Fenótipo.

O Genótipo refere–se ao padrão genético do PSI, configurado nas características dos Alinhamentos que integram a sua Composição Genética, o que se encontra refletido no seu pedigree, levando–se em consideração, ainda, o Temperamento, ou seja, a intensidade da carga nervosa da Matriz e do Reprodutor selecionado pelo Planejamento Genético.

O Fenótipo refere–se ao seu Perfil Físico, incluindo o Porte, o Peso, o Tipo, os Conjuntos Físicos e Aprumos, ou seja, sua aparência externa, inclusive sua pelagem.
Mas antes de tudo, o Criador do PSI precisa decidir se seus Produtos se destinam à venda ou para defender suas cores nas pistas de corrida.

Em outras palavras, se objetiva uma Criação Comercial ou a Criação para sua propriedade pois, freqüentemente, o Planejamento Genético voltado para fins exclusivamente comerciais, não coincide, necessariamente, com o Planejamento Genético direcionado para a produção de uso próprio.

No Planejamento Genético para fins comerciais, predomina o cruzamento de Matrizes que tiveram boas campanhas nas pistas de corrida, importando, preferencialmente, suas características físicas, em relação às suas características genéticas.

Quanto ao Reprodutor, no que se refere ao Planejamento Genético para fins comerciais, o que se leva em consideração é o seu nome, ou seja, o intenso esquema de “marketing” explorando sua boa campanha nas pistas de corrida, seu parentesco próximo com notáveis “racehorses” / “racemares”, usualmente, descendentes das Linhagens / “Bloodlines” mais adotadas nos Planejamentos Genéticos, mas que, muitas vezes, não se ajustam, genética e fisicamente, ao Genótipo e / ou Fenótipo da Matriz para a qual está sendo elaborado o Planejamento Genético.

No Planejamento Genético visando a condição de Criador / Proprietário, a preocupação primordial converge para o melhor ajuste possível do Genótipo e Fenótipo da Matriz para a qual está sendo elaborado o Planejamento Genético, com o(s) Reprodutor(es) selecionado(s), sem levar em consideração aspectos comerciais que possam comprometer o resultado pretendido e projetado.

II – COMPLEMENTARIEDADE

O mecanismo genético que deve presidir a elaboração do Planejamento Genético reporta–se à análise do “encaixe genético”, usualmente, partindo–se do Genótipo da Matriz com o Reprodutor ou Reprodutores selecionados.

Este “encaixe genético” refere–se à pesquisa e análise, a partir dos Alinhamentos que integram o Genótipo da Matriz, visando o melhor ajuste possível, através da complementação genética, proporcionado pelos Alinhamentos que integram o Genótipo do Reprodutor que venha a ser selecionado.

Para tanto, é de fundamental importância o conhecimento das características genéticas dos Alinhamentos que integram os Genótipos da Matriz e do Reprodutor, o que pode ser obtido através da percepção das características primordiais das Linhagens de Referência e respectivas “Bloodlines” dos ancestrais que traçam o perfil dos Alinhamentos Básicos (“high line”, “middle line” e bottom line”) de ambos.

Esta operação reflete o “encaixe genético” caracterizado pela Complementaridade, ou seja, o entrosamento, em harmonia, das características genéticas da Matriz e do Reprodutor selecionado.

Quando o Planejamento Genético privilegia o Sistema “Outcross” para a formulação do Genótipo do Produto Planejado, deve–se procurar a maior diversificação possível de Alinhamentos com características genéticas distintas, mas que se complementem entre si, objetivando a compensação recíproca das características dos Alinhamentos que irão integrar o Genótipo do Produto Planejado, refletindo uma composição genética isenta de duplicações de ancestrais, em suas cinco ou seis primeiras gerações.

Como já tive oportunidade de ressaltar, esta pluralidade de características genéticas distintas, mas complementares, proporciona o resgate e reforço do Vigor Híbrido do PSI,  cada vez mais difícil de ser obtido, devido à excessiva concentração em apenas duas “Bloodlines” (NORTHERN DANCER e Mr. PROSPECTOR), que predominam, sobretudo na Criação norte americana, no Planejamento Genético do PSI da atualidade.

Quando o Planejamento Genético privilegia o Sistema de “Inbreedings” e /ou “Linebreedings”, através da duplicação de um ou mais ancestrais que pontuam os Alinhamentos que integram o Genótipo de um Produto Planejado até a sua 5ª ou 6ª Geração, a Complementariedade, em sua conceituação plena, torna–se mais complexa para obtida, mas se bem arquitetada, podem reforçar características genéticas desejáveis e oportunas que integrem os Genótipos da Matriz e do Reprodutor selecionado.

III – A RECESSIVIDADE

Com freqüência, costumamos ouvir que a Genética é uma ciência inexata, postulado explícito no início do extraordinário livro de Sir Charles Leicester, “Bloodstock Breeding”, conhecido como “A Bíblia” do Puro Sangue Inglês.

Eu acrescento que além de inexata, ela é imprevisível, mas em contra partida, ela é tendenciosa, o que justifica a perseverança de uns raros abnegados que dedicam toda uma vida na pesquisa dos “mistérios” que envolvem a criação deste magnífico animal, o Puro Sangue Inglês (PSI).

O Planejamento Genético é o instrumento fundamental para se colocar em prática os resultados alcançados nessas pesquisas, estudos e análises, visando a obtenção do melhor “encaixe genético e físico”, a partir do cenário genético disponível no momento de sua elaboração.

Essas pesquisas e estudos estão refletidos, ao longo dos anos, em diversas Teorias, algumas das quais válidas, sobretudo, se consideradas à época em que foram formuladas.

Por mais qualificado que seja o Planejamento Genético, por conta dessas características da Genética, o resultado, nem sempre, será o efetivamente almejado, mas por ser tendenciosa, a probabilidade de resultar em bons resultados se situa na faixa entre 60%  a 70%, sob o ponto de vista da estatística.

A razão, em meu julgamento, de não conseguir 100% de êxito através de um Planejamento Genético bem elaborado, encontra–se num fator de ordem genética conhecida como Recessividade.

Apesar de não ter cursado Zootecnia, nem ter freqüentado cursos especializados em Genética, pesquisei e estudei seus aspectos básicos, assim como, seus aspectos mais recentes, que podem influenciar no resultado de um Planejamento Genético, como a potencialidade energética mitocondrial dos núcleos celulares, as fibras musculares de reação lente e as de reação rápida, entre alguns outros relacionados com a Biomecânica de Movimento, e cheguei à conclusão que, pelo menos no que se relaciona à criação do PSI, a responsável pela inexatidão e imprevisibilidade da Genética, influenciando  resultados de um Planejamento Genético, chama–se Recessividade, que vou procurar esclarecer de forma simples e objetiva, sob meu ponto de vista.

A Recessividade pode atuar na Matriz a partir de sua segunda gestação, pois se configura como um arquivo latente de genes, positivos e / ou negativos, que não intervieram diretamente numa gestação, mas que poderão se manifestar, efetivamente, total ou parcialmente, numa gestação posterior, em períodos, usualmente, de até três Temporadas de Monta.

Na prática, quando temos um PSI líder de Geração e um irmão próprio refinado matungo, criados pelo mesmo Haras e tendo o mesmo tipo de treinamento (fatores exógenos intervenientes na atuação do PSI), a causa desse abismo de qualidade, usualmente, deve ser creditado a Recessividade que interveio na gestação liberando genes negativos latentes de uma gestação anterior. (Exemplo: FARWELL e NAIPE).

A mesma explicação é válida quando a liberação de genes positivos ocorre numa Gestação posterior, refletida em dois irmãos próprios de boa qualidade, mas que um é melhor do que o outro, influenciados pelos mesmos fatores exógenos. (Exemplo: LAND FORCE  e BOTICÃO DE OURO).

Por esta razão, que foge à intervenção de quem elabora o Planejamento Genético, deve–se repetir, até três vezes, um cruzamento que tenha resultado de um bem elaborado Planejamento Genético e, com este procedimento, praticamente, estará sendo reduzida a influência do fator Sorte, tão importante para que se alcance bons resultados, a partir do Planejamento Genético.  

IV – O ALCANCE ESTAMÍNICO

Este fundamental fator atua como um dos principais e eficientes parâmetros para orientação, como referência básica, para iniciar a elaboração do Planejamento Genético.

Como citei anteriormente, o Planejamento Genético, usualmente, parte da Matriz que está sendo analisada.

Desta forma, deve–se iniciar com a análise de seu Genótipo, ou seja, o estudo dos Alinhamentos que integram sua Composição Genética, pesquisando as características genéticas de cada Alinhamento, configurando a perspectiva de seu Alcance Estamínico, o que poderá ser comprovado e ratificado através de sua campanha nas pistas de corrida, que apontará a distância ou faixa de distâncias em que apresentou suas melhores performances.

Se a Matriz não chegou a correr, ou teve uma campanha pífia e curta, o Alcance Estamínico terá que ser interpretado, exclusivamente, pela análise de sua Composição Genética.

A partir do Genótipo da Matriz, temos a primeira sinalização para chegar ao Alcance Estamínico do Produto Planejado, pretendido pelo Planejamento Genético, selecionando um Reprodutor cujo Genótipo e Campanha nas pistas apontem para o Alcance Estamínico que ajustado ao da Matriz, proporcione o resultado desejado.

Continua...

Orlando Lima – omlima@infolink.com.br



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