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Colunista:

Veterinária a galope, por Dr. Francisco Lança
18/03/2009 - 08h56min

PRINCÍPIOS NUTRICIONAIS NA CRIAÇÃO DO PSI – PARTE I – A ÉGUA

O maior objetivo do criador do PSI sempre é a de conseguir o CRAQUE. Mais do que isso, uma geração de craques.  Para ser atingida esta meta, vários métodos nutricionais tem sido desenvolvidos, visando sempre o crescimento e formação saudável e equilibrada do potro atleta e de alta performance. O estabelecimento de uma base sólida para a futura vida atlética é o ponto inicial de todos os procedimentos existentes.

No entanto, antes de pensar no potro, temos de nos voltar para quem vai gerá–lo, a reprodutora PSI. Aí se dá o início da NUTRIÇÃO do verdadeiro cavalo de competição, e não apenas ele por si só.

ALIMENTAÇÃO DE ÉGUAS

Considera–se em nutrição de éguas três estágios diferentes na vida da reprodutora: (1) quando virgem e vazia, (2) prenha e (3) com potro ao pé (lactação).

1. Éguas vazias e virgens

– A égua vazia deverá estar nutricionalmente apta para a concepção, ou seja, com boas condições corporais e com pequena reserva natural para permitir um bom desenvolvimento inicial do feto e de seus anexos (placenta). Apesar de sua condição, os requerimentos nutricionais diários deverão ser atendidos, pois serão futuramente mais facilmente mantidos.

– Levar em consideração que os nutrientes que ela tenha reservado antes da concepção, serão utilizados para a base de desenvolvimento fetal.

– Uma situação de extrema importância é a da fase de transição das potrancas recém–chegadas do hipódromo. Por terem de passar por processo de adaptação, tem um pouco mais de dificuldade de ganhar boa condição corporal. O autor é da opinião que deverão encerrar campanha atlética no mínimo 4 meses antes de gestarem.

2. Éguas prenhas

– Esta classe de éguas passa por dois diferentes períodos de necessidades nutricionais: início da gestação (até 8 meses) e final de gestação (dos 8 meses até o parto).

– Apesar de alguns autores afirmarem que o desenvolvimento fetal não requer nenhum valor adicional diferente daquele das éguas vazias, o autor é da opinião que devem sim ser manejados bimestralmente, com o objetivo de ser evitado um “flushing” alimentar no último trimestre.

– O último trimestre de gestação é particularmente importante por ocorrer uma aceleração no crescimento fetal, levando proporcionalmente a um aumento dos requerimentos nutricionais diários. Este aumento terá de ser fornecido mensalmente, acompanhando o ganho de peso da égua.

– Resumindo, o peso da égua deverá aumentar na gestação de 8 a 12% que equivalem ao peso final do feto e seus anexos, devendo ser este ganho de 2/3 no último trimestre. Isto significa em termos práticos que uma égua de 500 Kg deverá ganhar de 45 a 60 Kg durante toda a gestação, sendo que nos últimos 90 dias deverá ter um ganho diário de 350 a 450 g.

3. Éguas em lactação

– No início da gestação, a égua poderá estar amamentando. Isto significa que terá de se alimentar para suprir suas necessidades, do feto e do potro ao pé. Esta situação requer um aporte máximo de requerimentos nutricionais no primeiro trimestre de lactação. Já no segundo trimestre de lactação estes requerimentos poderão ser reduzidos.

– Esta redução alimentar não tem nenhum impacto negativo, na medida em que haverá naturalmente uma queda na produção e qualidade do leite e será dado início á preparação para o desmame, tanto da égua como do potro.

– É imperativo no processo de lactação não deixar a égua decair NUNCA na sua condição física. Isto acarreta em uma menor produção de leite e sua qualidade, tendo reflexo direto no potro. Além do mais, a égua PSI tem uma dificuldade natural em ganhar bom estado corporal quando magra.

– Antes do desmame a energia fornecida deverá ser reduzida e ser mantida nesse nível até 2 semanas após.

Não recomendo a interrupção do fornecimento alimentar com o objetivo de “secar o leite”. Mesmo na presença de boa forragem o mínimo deverá ser dado para manter estabilizada a flora intestinal e alguns nutrientes essenciais.

EFEITOS NUTRICIONAIS SOBRE A REPRODUÇÃO E LACTAÇÃO

– A falta de proteína mesmo na presença normal de outros nutrientes leva a uma queda de produção, primeiramente por falha na ovulação.

– Éguas magras no momento da cobertura estão propensas a maiores taxas de morte embrionária.

– O “flushing” alimentar (aumento de energia) antes da cobertura é reprodutivamente benéfico para as éguas magras, não para aquelas no peso ideal ou acima dele.

– A égua que perde peso, independente de sua condição corporal, tem diminuída sua eficiência reprodutiva.

– A perda de peso pela égua prenha aparentemente não afeta o feto. No entanto leva a uma diminuição na produção de leite e principalmente colostro, podendo levar a uma falha na imunidade do potro neonato.

– Para se obter uma eficiência reprodutiva máxima, a égua deverá ter uma boa condição corporal, até estar um pouco acima do peso. Isto se aplica principalmente ás éguas em lactação.

– A obesidade parece não afetar DIRETAMENTE a eficiência reprodutiva, gestação ou potro no nascimento. No entanto haverá diminuição na produção de leite e queda na taxa de crescimento do potro.

– O estado corporal das éguas afeta diretamente a produção de leite. A produção de leite de uma égua bem alimentada e em condições físicas ideais é de 3 a 4 % o seu peso por dia nos dois primeiros meses, caindo gradativamente até 2 % ao quinto mês de lactação.

– Os nutrientes fornecidos através da alimentação não tem influência direta na qualidade do leite, mesmo quando em alta produção. O único nutriente que comprovadamente varia com a dieta é o Cálcio.

Dr Francisco Lança – francisco@byvet.com.br



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